#Nos40DoSegundoTempo

Nasce uma baladeira {em Mykonos}!

Achei tanta graça quando a minha amiga Bia escreveu a seguinte frase, numa foto minha no Instagram – “Nasce uma baladeira”. Como diria a expressão de língua inglesa que, eu adoro repetir porque capta a essência da coisa toda “Never in my wildest dreams…” Nem nos meu sonhos mais selvagens, eu poderia imaginar o quanto eu iria gostar das baladas de Mykonos.

Eu que não sou dada a elas e, muito menos a agitos noturnos, me vi uma quase adolescente baladeira. A minha filha – a verdadeira adolescente da casa– certamente, perderia o seu posto oficial (para mim) naquela semana.

Sempre me considerei meio ranzinza pra essas coisas, não tenho muita paciência e a menor disposição quando se trata de baladas, show então, nem pensar – sou do tipo que, gosta de sentar e ouvir uma música confortavelmente. Sou a primeira a sair à francesa dos agitos. Nada de multidões e muito menos festivais. Adoro um sofá acolhedor. Essa, eu posso dizer que até então, tinha sido a minha versão de sempre.

Primeiro, preciso voltar um pouco no tempo para eu ser compreendida melhor (tipo uns 20 anos atrás), pouca coisa, começo narrando a pressão que eu sofri por uma vida toda, simplesmente pra deixar de ser a chata que nunca bebe – nunca gostei de beber, isso era um fato imudável – no final de qualquer comemoração, festa de aniversário ou reunião de amigos, eu sempre sabia quem tinha dado aquele vexame, quem tinha vomitado na privada, quem tinha brigado com o namorado e, principalmente quem tinha sido inconveniente.

Obviamente, sobrava para mim, o encargo de socorrer os que davam P.T. (perda total). Por conta disso, eu era uma espécie de detentora de todos os segredos ou podres, de qualquer aglomeração acima de 2 pessoas.

Meu marido, foi um dos meus maiores críticos durante esses meus anos de Lei Seca. Pra ele, o único lado bom era que, eu sempre voltava dirigindo de todos os lugares. Mas essa fama aos poucos foi ficando no passado, comecei depois de muita insistência com um copinho aqui, dois copinhos de vinho ali, até cair na gim tônica – dizem que ela não engorda, não dá ressaca e deixa a gente bem feliz rapidinho. Realmente, tudo isso é verdade. Pois bem, passei a beber socialmente, finalmente ninguém mais podia reclamar da minha chatice/caretice.

Bom, o que Mykonos tem com toda essa ladainha?! foi lá que – “Nasceu uma baladeira”, segundo a Bia.

Podemos dividir a minha vida da seguinte maneira.

LuMich antes de Mykonos/AM.  
LuMich Depois de Mykonos/DM.

Essa viagem não foi apenas um destino aleatório, ela tinha um motivo, comemorar o aniversário de um amigo que faria 50 anos – é, eu já estou na fase de comemorar os 50 anos dos amigos – o tempo voa. Enfim, nada mal “precisar” ir pra Mykonos comemorar, não é mesmo?!

Meu único medo nessa viagem era um só – o ritmo daquele povo todo – se aqui em São Paulo eles não param nunca, imaginem na Grécia/Mykonos. Eu fui logo avisando o Beto – “Quando eu me cansar, já sabe…eu saio à francesa”. Eu não tenho esse pique todo, não. Ledo engano para minha própria surpresa, eu não só cai na balada, como eu precisei ser resgata de uma (já conto tudo). Fui tomada pelo espírito de uma bateria do tipo Duracell, não parei mais de dançar durante uma semana. Confesso, eu fiquei impressionada comigo mesma.

Mais um ☝️por do sol ☀️ ????????????? #pordosol #sunset #wanderlust #mykonos #greece

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De ranzinza a baladeira.

Por isso, eu sou a pessoa certa pra te ajudar a descobrir as melhores baladas de Mykonos, melhor ainda, como se comportar nelas. Se bem que…deixa pra lá, não tinha ninguém sóbrio mesmo, eu deixei de ser a sóbria da vez (eu até tentei passar, mas ninguém aceitou o meu bastão).

SantAnna

Essa aí na foto do Instagram sou Eu, Euzinha, dançando até o anoitecer. Não me pergunte sobre o lugar em si, tenho poucas lembranças, só posso dizer que a música era muito boa. Do tipo daquelas que sempre tocam em festa de “pessoas maduras”, ou seja, tem letra pra ser cantada.

Aperta o Play!

Olha, o copinho de gin na mão, minha genthyyyyyy.

Mykonos tem um monte de Beach Clubs, todos são maravilhosos, descolados e super animados. Por isso, não precisa de muito pra ser feliz por lá.

Escolha o seu tipo de música, sua vibe e se joga!

Scorpions

Aqui, no Scorpions eu gostei mesmo, disso: (1) assistir ao pôr do sol, (2) a comida e (3) a lojinha – Caravana era o nome dessa lojinha super especial, as roupas eram feitas de maneira totalmente artesanal e, detalhe, só existem 3 lojas no mundo todo, por isso não deixe de visitá-la – já, a música era muito bate estaca pro meu gosto. Quando começou a ferver, eu saí à francesa.

E, pra não deixar esse post gigante, vamos pro final do nosso – TOP 3 – e, a última balada a ser narrada hoje é:

Nammos

Nem sei como começar a descrever esse dia. Era aniversário do Beto, ou seja era o dia dele chutar o balde supostamente, mas na verdade quem chutou fui Eu, Euzinha. Sabe que no final eu adorei isso, sempre eu fui a pessoa que cuidava de tudo e de todos, principalmente dele (diga-se de passagem). Nesse dia eu fui cuidada. Beto ficou de olho em mim. Revange.

Passamos o dia na praia, bebendo e aperitivando (óbvio). No final da tarde a intenção era almoçar, mas a vibe do lugar já era a seguinte a essa altura, música alta pra todo mundo subir nas mesas. Eu subi no sofá, quando tentei subir na mesa, derrubei um monte de coisas, quebrei um copo e desisti. Então, fiquei pelo sofá mesmo.

Fiz novas amizades. A música é universal, alegrinha todo mundo vira amigo. Descolei duas turcas e viramos as melhores amigas da balada, dançamos Anitta juntas. Óbvio, não poderia faltar o hit do verão Europeu – Despacito – que enlouquecia a galera (o vídeo da dança está censurado).

A noite começou a cair e o nosso “motorista” do barco, estava quase deixando a turma toda por lá a deriva, todos decidiram voltar, na verdade eu fui resgatada nesse momento, porque eu não sabia qual era mais o meu nome naquele momento.

Dessa vez foi a Martina que, no dia seguinte me disse outra frase impactante a meu respeito, só que proferida por mim mesma em um momento de pura rebeldia, já que, eu estava sendo levada de volta pro hotel contra a minha vontade. Eu, que sempre queria sair de fininho primeiro de todos.

Tudo foi devidamente filmado e instagramado, por todas as testemunhas presentes, eu passei de detentora dos segredos alheios a bola da vez. Sobre a frase, foi essa aqui – Fucking Balada Boa”!!!!! porque estão me levando embora?! Sem mais. Fim.

 

O Pôr do Sol

Quando for passear por Santorini, obrigatoriamente você precisa reservar um dia para assistir ao famoso PÔR DO SOL, eu fiz uma escolha muito especial para essa contemplação.

Dentre os mais variados tipos de passeios que a ilha oferece, um deles é o passeio de Catamaran, com duas opções de horários – manhã e tarde – ele oferece entre outras coisas, o direito a nadar ao lado do vulcão, um jantar tipicamente grego e o tão aguardado pôr do sol.

Nossa escolha (minha e do Beto) obviamente, foi pelo turno da tarde. Tudo começa chegando ao porto e encontrando um pequeno grupo (de apenas 8 pessoas) para o passeio.

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No começo aquelas apresentações de sempre, nossa “turma” era composta de uma mãe canadense com seus dois filhos, mais um casal grego e a filha adolescente.

Apresentações feitas, todos a bordo, lá fomos nós.

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Quando paramos para nadar ao lado da Caldeira, é importante saber que se deve evitar usar biquíni branco ou jóias, eles mancham e mudam de cor por causa da grande quantidade de enxofre na água.

Aliás, a  temperatura da água do mar é bem quente, uma delicia pra nadar.

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“Nos últimos 400 mil anos, o vulcão de Santorini sofreu 12 erupções de grande porte e foi criando a grande caldeira existente atualmente. A grande erupção em Santorini ocorreu em quatro fases e, com a formação da caldeira, provocou um maremoto com ondas de 20 metros de altura, que atingiram inclusive as costas da Ilha de Creta e destruiu completamente as ilhas existentes num raio de 50 a 60 quilômetros, segundo os cientistas”.

IMG_0896 Depois do banho de vulcão, finalmente o jantar tipicamente grego em alto mar.

Momento Ana Maria Braga – uma pausa para a receita de Salada Grega – a autêntica.

3 tomates grandes e maduros, cortados em pedaços médios

2 pepinos, fatiados

1 cebola roxa pequena, cortada em rodelas finas

Sal e pimenta do reino a gosto

4 colheres (sopa) de azeite

1 1 / 2 colher (chá) de orégano seco

150 g de queijo feta, esfarelado

1 punhado de azeitona preta (grega)

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Agora é só esperar por ele…

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E, ele finalmente chegou…O PÔR DO SOL!!

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Fotos: DQZ

A noite chega em OIA Santorini

 

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Final do dia em Santorini, eu já me acabei na piscina do hotel de tanto tomar sol – fatalmente, voltarei para o Brasil cheia de melasmas na cara – fazer o quê, né?!

*Melasma é uma distúrbio pigmentar da pele caracterizada por manchas escuras na pele. Ocorre principalmente no rosto.

Prevenção evitar se expor muito ao Sol, e usar filtros solares são duas formas de proteção.

Enfim, a gente se arruma mesmo assim e vai pra vila passear, passa uma camada “das boas” de base, pó compacto e cobre o que dá, depois pensa no que vai fazer quando voltar de férias.

Aí, tudo começa com a escolha do modelito, que necessariamente tem que ser confortável.

Durante a noite venta muito, e, é muito comum as mulheres usarem echarpes de verão pela ilha (aliás, você pode comprar em qualquer loja, tem aos montes por aqui) – sandália é um outro item fundamental, impossível subir e descer escadas com salto alto, apesar de que, sempre tem uma perdida de salto.

O meu outfit foi o seguinte – saia-short ZARA (eu sei, eu sei…tá ficando batido, mas eu gosto), blusa ISOLDA, sandália GIUSEPPE ZANOTTI e bolsa GUCCI.

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Preparada, lá fui eu jantar no restaurante chamado AMBROSIA, que serve uma comida neoclássica Grega, enriquecida com sabores internacionais, definição dada pelo próprio menu da casa.

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O lugar é um charme, um pequeno e lindo terraço com vista para o mar.

Confesso que a comida por si só, já vale a visita, porém a seleção de músicas do dono do restaurante é um outro caso à parte, e como nossa reserva foi feita muito em cima da hora, tivemos que jantar na única mesa dentro do restaurante, o que não chegou a ser um problema.

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Saindo do jantar, o programa é andar, entrar nas lojinhas que vendem de tudo um pouco, além do famoso olho grego contra olho gordo.

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E andando pra lá e pra cá, eu e o Beto acabamos em frente a uma loja muito interessante – KISSINGFISH Fish Spa Concepts – obviamente, resolvemos experimentar (não, não é comida).

Sabe aqueles peixinhos que ficam comendo suas células mortas, as famosas “cracas”, então foi em um lugar desses que nós paramos para experimentar o serviço de beauty.

O tal peixe se chama GARRA RUFA e dizem por aí, que o seu pé vai ficar super hidratado, esfoliado, relaxado, tudo isso depois de uma pequena sessão desses comedores vorazes.

E lá fomos nós, colocar nossos pezinhos no aquário por 20 minutos, ao preço de 15 euros.

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* Honestamente, acho que não adiantou absolutamente nada, mas valeu pela experiência de ter um monte de peixinhos fazendo cócegas nos nossos pés.

Esses são alguns dos programas pra se fazer na ilha, mais especificamente em OIA, cada dia é dia de explorar um pedacinho do PARAÍSO.

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Fotos: DQZ