Comecei o dia na estação do metrô, diferente de ontem, hoje eu entendi tudo – meu bilhete dá direito a andar quantas vezes eu quiser – só preciso comprar um novo ticket a cada dia.
Sigo para o Museu Victoria and Albert e chego 15 minutos antes, ainda assim preciso esperar a hora marcada no meu ingresso – 12:45.
Finalmente entro no corredor que leva à exposição, logo no início dou de cara com uma foto enorme de Bowie na época em que ele se maquiava para os shows, já posso prever momentos de grande emoção.
A exposição é muito bem montada, logo no início recebemos fones de ouvidos onde a cada estação o audio é ligado por sensores, ou seja não é necessário ficar apertando botão nenhum, muito prático.
Toda obra de Bowie estava lá, seus mais importantes figurinos, letras originais de músicas, textos, fotos, álbuns, filmes em que ele atuou ou criou as músicas, enfim o melhor dos melhores.
Obviamente, fiquei nostálgica, lembrei do único show que assisti na vida dele e descobri curiosidades sobre a sua vida que eu desconhecia.
O mais legal de tudo, foi estar com a minha filha, que a cada minuto me fazia uma pergunta sobre a vida de Bowie, uma delas “ele se maquiava?!”, eu respondo “sim, durante a década de 60 e 70”.
“Ele se drogava?!”, eu respondo “é, ele foi bem doidão um período da vida dele”, ela arremata com essa “ele foi namorado da Christine F.”. Oh!!
Eu bem que tentei tirar muitas fotos, mas bem no começo fui advertida – Proibido Fotografar, Lady – eu juro, não entendo o porquê?!
Devo ter tirado apenas umas 3 fotos, mas isso não diminuiu o tanto que eu gostei da exposição.
Durante todo o percurso tocava as músicas de Bowie, eu só via a galera arriscando uns passinhos de dança, principalmente no final, onde uma espécie de estádio com telão gigante projetava cenas de shows durante a sua carreira foi montado.
Andando pelos corredores abarrotados de gente, todas olhando com enorme admiração pelos objetos de Bowie, percebi que o que nos atrai nele: a sua genialidade, sua irreverência, sua criatividade, seu talento, sua liberdade sempre à frente da sua época e principalmente, seu talento em criar música de qualidade, eu diria atemporal, caso isso fosse mentira minha filha não teria se tornado mais uma fã de sua obra.
Olhem, a minha cara de FELIZ após a minha visita. Fui para o meu próximo programa, mas não sem antes encarar o metrô novamente (errei e precisei dar meia volta)!
Uma das minhas músicas preferidas…
Fotos: DQZ e Reprodução
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