#Nos40DoSegundoTempo

Bombei na Escola de Princesas

Era uma vez uma aspirante a princesa, Eu. Desde muito pequenininha, não digo apenas pela idade, mas também pelo tamanho. Sempre fui a primeira da fila na escola – em alguma coisa nessa vida, eu tinha que ser a primeira, pelo menos – ou seja, vocês podem imaginar meus apelidos, eram eles: Lu baixinha, Lucianinha e outros que hoje, certamente seriam considerados bullying, por isso vou me poupar deles.

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Continuando minha caminhada ao castelo mais próximo, fui direcionada para algumas atividades “de menina”. Me colocaram no Ballet Clássico, eu até levava jeito, mas não suportava aquela rigidez toda, detestava aquele maldito coque diário, que repuxava o meu cérebro todo para trás, de tanto que precisava ser milimetricamente perfeito. As aulas eram um tédio sem fim, longas e intermináveis, brincadeiras durante elas nem pensar, o castigo era imediato, repetir o “demi plié e o grand plié” quinhentas vezes, tomando varinha na bunda, do simpático professor.

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Traumatizei, fugi do ballet. Preferi as brincadeiras de rua, aquelas onde eu saia correndo atrás das outras crianças, eu adorava ser o bandido do polícia e ladrão, agora vejam vocês até na hora da brincadeira, o gênero sobressaía, bandida não rolava. Outra atividade que me trazia muita diversão, era ser a gandula do meu irmão para seus treinos de basquete no quintal de casa, ele fingia que me ensinava a jogar e eu servia como barreira, ainda que minúsculas.

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Continuaram insistindo na minha preparação, dessa vez fui parar na ginástica olímpica, durou pouco, apesar de ser imensamente mais agradável do que o ballet, ficaram com medo de eu ficar ainda mais baixinha, migrei para a natação como consequência. Nos dias frios aja dedicação, eu tentei cabular algumas vezes, outras vezes eu inventava dores de barriga e dor de cabeça, finalmente fui salva, meu tempo com a natação havia acabado. Uffa.

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Agora, princesa que se preza precisa de um “Book fotográfico”, afinal como espalhar tanta beleza, sem ele?! Lá fui eu, uma princesa toda enfeitada, toda arrumada para o dia das fotos. Passei o dia sob os holofotes de uma câmera, não foi fácil, a princesa aqui ficou muito envergonhada no começo, mas se saiu muito bem, obrigada. Primeiro desafio, levar o tal book para a agência de modelos, coisas de princesa. Além do fato consumado, faltar uns centímetros para a minha carreira deslanchar, faltava perder uns quilinhos, foi isso o que eu ouvi, se quisesse começar a pensar seriamente nessa vida. Detalhe, naquela época eu pesava menos do que uma criança de 10 anos – eu tinha 17 anos.

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Como princesas nunca desistem, entrei e sai de outras tantas atividades, finalmente cheguei na faculdade, dessa vez a escolha foi totalmente minha, seguir a carreira de socióloga era minha meta. Porém, no meio do caminho havia o teatro, havia o teatro no meio do caminho. Me dividi em duas, até que meu coração pendeu pro drama, porque será, hein?! fiz teatro amador, entrei em uma companhia, gravei comercial e, pra encurtar essa estória, de princesa mudei pra blogueira, falo de beleza, mas não essa inatingível, irreal, falo do possível, conto as minhas aventuras pelo mundo, minhas viagens por países e culturas tão díspares da minha, mas que me encantam sempre. Trato de imagem, como consultora, minha missão é empoderar uma cliente, trazendo seu potencial à tona.

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Daquela aspirante a princesa (que bombou na escola), sobrou apenas a liberdade de continuar procurando o que me faz feliz. Não espero mais pelo dia que o príncipe entre pelo campo, montado em um cavalo branco para me salvar, esse negócio de princesa é um grande saco e quer saber?! Eu mesma sou a minha salvadora…no fundo, eu sempre soube.

* Dados Super Interessante 

Gif: Reprodução

Esse é o Baile do Abrava!!

Em plena quinta-feira chuvosa, um baile me aguardava, mas não era um simples, não, era o Baile do Abrava, mas conhecido pela alcunha de Tiago Abravanel. Ator, cantor e neto do Silvio Santos, ele é uma simpatia em pessoa, invadiu o palco com muita energia e swing e fez todo mundo cantar e dançar.

Mas, esse baile tem um motivo muito especial, afinal foi o lançamento do seu perfume #JequitiTiagoAbravanel (100ml), que tem o seguinte conteúdo:

Caminho olfativo: madeira elegante

Notas de saída: bergamota, grapefruit, mandarina e violeta

Notas de corpo: noz moscada, jasmim e açafrão

Notas d fundo: sândalo, vetiver, âmbar e musgo de carvalho

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O Tiago nos contou que a criação da colônia é uma forma de arte, desde as escolhas das notas olfativas até a elaboração do frasco. “Acredito que o perfume é uma maneira de se expressar e se comunicar,assim como a arte. Escolhemos acordes que representam o meu lado artístico: forte, impactante e arrojado. Então, o resultado é essa incrível fragrância”, diz o cantor.

Preço promocional: R$79,90. Preço regular: R$ 89,90.

Agora, que vocês já sabem tudo sobre o perfume, vem ver o agito do Baile, vem?!

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Fotos: Divulgação @Gustavo Steffen/Instagram @Lu.Mich

Tentando tolerar a intolerância

Nasci intolerante ao leite de vaca, minha mãe narra um episódio dos meus primeiros (capítulos de vida) meses, com certa emoção e superação. Após, uma crise feia, onde eu havia desidratado completamente, por conta da rejeição do tal leite, só restou a paciência materna sendo usada a meu favor.

No caso, Mommy precisou entrar com a receitinha do velho e bom soro caseiro, dado a cada 15 em 15 minutos (durante o dia e a noite), caso contrário meu destino seria passar pelo hospital, para uma internação básica. Isso ficou no passado, sem traumas alimentícios, confesso que nem me lembrava mais (claro, eu era bebê), até o momento.

Segui a vida tomando pouquíssimo leite e comendo menos queijo ainda, assim como iogurtes e seus derivados. Nunca fui “Big Fan” dessas comidas, pra dizer a verdade sempre fui mais chegada, no meu arroz com feijão. Chego a salivar só de pensar numa feijoada, por exemplo.

Porém, depois de engravidar duas vezes, parece que o meu paladar mudou, sim homens, isso é verdade. Aposto que o de vocês também e, olha que nem precisa ficar grávido, viu?! o meu foi mudando e eu acabei virando “Big Fan” do leite nosso de cada dia. Ah, esclarecendo, eu não acabei de parir, ok?! aliás isso foi “a long time ago”, mas a mudança veio vindo e o fato é que mudou com o tempo.

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Hoje, eu morro de amores pelos queijos, pães e um café macchiato (aquele com a espuminha do leite). Detalhe, café pra mim era mais amargo que, a própria palavra amargo, sem açúcar então, simplesmente não rolava.

De repente, no auge desse amor com o leite, comecei a ter problemas de ordem gástrica. Em algumas ocasiões depois de comer, minha barriga dilatava, inchava, como se eu estivesse grávida de 9 meses (ok, contém uma certa dramaticidade narrativa, mas por uns 6 meses ela passava), inclusive, se eu fosse pra uma fila preferêncial, ninguém duvidaria.

Então, lá fui eu fazer o tal exame de – intolerância à lactose – tive que ficar umas boas horas bebendo um líquido nojento, com gosto de sabão até ser liberada. Achei que isso deveria ser “modinha” do médico, afinal everebody hoje em dia é intolerante a alguma coisa, seja de glúten, de leite, de açúcar ou de gente (puro sarcasmo).

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Resultado: sou intolerante. E agora?! como esquecer os prazeres dos meus queijos portugueses, recém adquiridos na minha última viagem?! e sobre o chocolate, que será da minha TPM?! pior, o que farei com aquele macchiato, depois da aula de corrida com as amigas?! Oh céus, como proceder?!

Me encontro neste exato momento aprendendo a desapegar do leite, procurando soluções gastronômicas para substituir meus desejos do passado e tentando mudar meu paladar, mais uma vez. Isso sem falar, do meu kit sobrevivência de primeiros socorros, ele faz parte agora do meu ser: tenho que carregar meu sachê anti-lactose, caso eu sucumba as tentações da carne, digo do leite.

E como boa leonina, fui fazer minha lição de casa neste final de semana. Por indicação, fui conhecer a Lilóri, uma padaria com pegada natureba, livre de glúten e ora vejam, lactose. Comprei pãezinhos pra congelar em casa, mas o mais gostoso foi tomar o meu machiatto com leite, mas dessa vez, leite de amendoas. Posso dizer com sinceridade, adorei o sabor, sobre o brigadeiro ainda tenho minhas restrições, preciso de mais tempo para a adaptação do chocolate sem leite.

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Por isso, minha amiga e meu amigo, que vive com suas restrições, aqui é o point e, é só chegar.

Rua Peixoto Gomide, 1.486
01409-003 – Jardim Paulista
São Paulo – SP