#Nos40DoSegundoTempo

Encerrar um capítulo

Ontem, eu estava vendo o finalzinho do programa “Saia Justa”, onde as meninas debatiam sobre términos de alguns namoros serem feitos ao vivo e a cores ou por uma simples mensagem, como WhatsApp. Seja qual deles for a sua opção é sempre um terror.

Escarafunchando lá no meu passado, apesar de ser a mais tímida das tímidas não consegui me lembrar de ter dado um fora em algum ex-namorado, que não fosse presencialmente falando, mas por outro lado aloprava os pretendentes por telefone, sim telefone fixo, sou dessa época.

Agora, mudando do objeto namorado para amiga, podemos prever que as coisas são muito piores e que na sua maioria o caldo engrossa demais, não é mesmo?! amigas são um caso de amor e ódio a parte. Por isso, tenha sempre cuidado, com quem você vai convidar para fazer parte da sua “festa”.

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Amiga quando quer deixar de ser sua amiga, toma doril, desaparece e ignora qualquer tentativa de contato, agora se isso não for possível, se vocês trabalham juntas ou dividem o mesmo espaço, ela simplesmente se torna a pessoa mais fria da face da terra. Uma legítima bitch!

Tem aquelas que te bloqueiam do Instagram e desfazem a sua amizade no facebook, mas você só vai perceber mesmo, quando for dar os Parabéns e não encontrar vestígio nenhum daquela que um dia foi sua amiga. Geralmente, essas são do tipo louca, agem deliberadamente, sem razão e não merecem muita a nossa atenção, ou melhor nenhuma. É melhor deixar pra lá, muita criancice, não gaste sua preciosa energia tentando mudar a opinião de quem te bloqueou.

Resumindo todo esse imbróglio, o mais importante entre terminar um namoro e encerrar uma amizade é, a gente aprender a gostar de quem gosta da gente, simples assim.

Não dá pra forçar uma barra ou gastar as energias, com pessoas que não sabem apreciar nossa companhia, por isso além de coragem pra terminar um namoro olho no olho, é preciso coragem pra aceitar que não somos bem vistas aos olhos de determinadas “amigas”, ou melhor dizer ex-amigas.

Encerre mais esse capítulo da sua vida com dignidade, pare de prestar atenção ao seu redor com bobagens – “Uma vez que você se torna responsável pela maneira que você escolhe responder a algo, você se conecta com você mesmo a um nível mais profundo. Quando você está conectado a si mesmo a um nível mais profundo, você começa a não ser abatido nem projetado para fora de seu centro tão facilmente” (trecho do texto Verdade Mundial, AQUI).

E se nada disso der certo, mande um F*** You, que tá tudo resolvido!!

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Gifs: Reprodução

As mudanças no meu corpo – dos 20 aos 40

Eu sempre ouvi as mulheres mais velhas, falarem sobre a maldição da “tal mudança” no corpo feminino, quando chegamos a determinadas idades.

A bem da verdade, essa maldita maldição existe, provando que a lenda é verdadeira. Ou seja, sinto muito, minhas queridas infato-juvenis, mas a sua hora também vai chegar, não têm escapatória – pequena pausa, seguida de uma risada maligna. A minha calça jeans era número 34, só para constar.

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Aos vinte anos está tudo numa boa. Eu que engravidei com 23 anos, voltei ao meu peso e shape num piscar de olhos. Voltei a usar a minha calça jeans em poucos meses. Já, na minha segunda gravidez, aos 27 anos, a coisa deu uma meia-degringolada, a barriga parecia uma geléia que insistia em não voltar pro lugar. Precisei aumentar um número a minha calça jeans.

Conclusão: no ano seguinte me submeti a uma lipoaspiração. Infernizei tanto o meu marido pra fazer essa coisa, chorei todas as pitangas possíveis e imagináveis, até que ele não aguentou mais ouvir os meus apelos diários para voltar a velha e boa forma. Liberou.

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Querem ouvir a conclusão de número 2?! sim, óbvio que vocês querem! não adiantou p**** nenhuma. Tremenda frustração e dinheiro desperdiçado. Não consegui ver diferença do antes e do depois, tá bom, até que diminuiu um pouquinho, mas pra cair na faca e só melhorar um pouco, é muito sacrifício.

Seguimos adiante para a casa dos 30 anos. Nessa época eu passei 3 anos morando fora do país, mais precisamente em Nova Iorque. Minhas tarefas domésticas e minhas tarefas de estudante da FIT não me permitiam fazer mais nada, era pouquíssimo tempo livre para dar uma escapada até o YMCA da cidade, fora a falta de coragem de malhar no frio, e que frio. Passei um período sem calça jeans, só usando calça de alfaiataria de lã.

Conclusão de número 3: meu manequim pulou do XS para o SMALL, isso foi irreversível. Não voltei nunca mais a usar este número de manequim.

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A cada aniversário de 30 e poucos, a coisa começava a ficar mais sofrida (mais apertada). Mas, tudo mudou quando eu voltei para o Brasil, consequentemente para a ginástica, peguei pesado na musculação e na dieta. Acredito, ter chegado no auge da forma física. Voltei a usar manequim 36 e a calça jeans não apertava mais.

Depois vieram os 40. Dificuldade master para perder um simples quilo. Dei uma bobeada, soltei o freio, comi muito e quando percebi tinha engordado BEM, tipo pulei dos 50 quilos para os 58 quilos. As roupas foram o meu alerta, estavam ficando muito apertadas, tava feio. A calça jeans que nessa época era número 38, estava querendo pular para os 40.

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Conclusão: Resolvi agir. Comecei a correr, mesmo a contra gosto num primeiro momento, mas tive a sorte de entrar para uma aula de corrida, com um professor alucinado que faz a gente sofrer, mas que vale cada suor do meu esforço.

Sobre dieta, essa é a parte mais complicada do negócio. Detesto ficar impedida de comer qualquer coisa, odeio esse lance de nutricionista de empurrar aquelas comidas sem gosto (que obviamente eu vou largar mão), por isso aprender a me controlar e entender o que me engorda e o que me emagrece, é uma árdua tarefa.

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Mas, confesso, dessa vez precisei da ajuda de um endocrinologista, precisava de um start desesperadamente, algo que me desse ânimo pra lutar contra a balança. Eu tive e voltei a vestir a calça jeans número 36, porém de agora em diante é por minha conta e risco.

Geralmente, quando eu volto das minhas viagens, engordo no máximo 2 quilos, dessa vez foram 3 quilos ~ alerta vermelho ~ voltei correndo pra academia, literalmente, para as minhas aulas de musculação e estou em pleno DETOX.

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Um dia inteirinho tomando muito suco e quase nada de comida. Optei por esse processo, um pouco radical para mim, porque às vezes não dá pra fugir da raia. Tem que fazer um sacrifício de vez em quando.

Última conclusão: apesar da idade atrapalhar os meus planos de me manter sempre em boa forma física, quando ela, a idade me irrita muito, eu simplesmente dou as costas e visto a minha calça jeans de sempre.

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Gifs: Reprodução

Voltar de férias

Entrar de férias é sempre tudo de bom, lindo, maravilhoso, mil planos, mas a volta é sempre dureza. Sempre.

Pegar no tranco, essa é a palavra de ordem. Eu que acabei de chegar da Europa de férias (5 horas de diferença), sofro com o fuso horário, passo a tarde toda me controlando pra não tirar uma soneca e estragar o sono durante a noite. Muitas vezes, fracasso nessa tentativa árdua de me manter acordada.

Voltar pra academia então, tarefa das mais complicadas (e, chatas). A pessoa aqui passou o último mês todo na esbórnia, comendo e bebendo, se fartando de tanta sobremesa, onde a única ginástica capaz, que eu tive coragem de fazer, foi caminhada: até a praia e voltar.

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Com isso, chego a um triste fato: engordei 3 kilos de pura safadeza. Prejuízo dos grandes. Agora, preciso criar coragem para voltar a uma rotina de exercícios que eu deixei para trás. Nada fácil, a preguiça toma conta de mim, nessa primeira semana e a deprê também, afinal quem não se abala quando as roupas começam a ficar apertadas, hein?!

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Escrever é um outro parágrafo desse texto/desabafo. Blogar é como a problemática da ginástica acima, parou de escrever f***. Parece que toda a sua imaginação vai pro ralo, desaparece como um passe de mágica, não tem jeito, escrever é como o teatro, a arte da repetição, da rotina e da concentração.

Por isso, pegar no tranco é tão duro, até conseguir voltar à aquela disciplina, leva uns dias de pura inércia e desespero, sim você se cobra no seu interior e vai dando uma aflição medonha. Do tipo “Preciso produzir, por que raios continuo olhando para a tela do computador, abrindo milhões de links inúteis e não escrevo uma única frase que preste?!”.

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Finalmente, chego a mais conclusões:

1-preciso aprender a não chutar a pau da barraca “gastronomicamente” falando,

2-não posso me afastar de escrever por um longo período, never,

3-devo ter mais disciplina, fazendo com que a minha mente obedeça aos meus comandos.

Tudo isso, não necessariamente nesta ordem.

Fotos: DQZ