#Nos40DoSegundoTempo

Blue Jasmine – a nova-pobre

Como crítica de cinema, eu sou uma excelente blogueira. Por isso, minha opinião não passa de mera especulação e “palpitação”, sobre o figurino alheio. 🙂

Como grande fã que sou da mente perturbada do diretor Woody Allen (não perco um filme dele por nada), eu aproveitei o feriado para assistir seu mais novo filme “BLUE JASMINE”.

Blue Jasmine Dramaqueenzen 1

Que conta a história de uma socialite nova iorquina em franca decadência. De mulher chic e abastada da sociedade à uma mulher desequilibrada, dura (no sentido de grana), e, a mais nova “moradora de favor” na casa da irmã adotiva and pobre.

Não serei eu, a sem graça de contar o começo, meio e fim, mas garanto que ele vale cada minuto de filme rodado.

Por isso, vou me ater apenas ao figurino da atriz Cate Blanchett (criado pela figurinista Suzy Benzinger), que interpreta Jasmine. Vestida com todos os ícones possíveis do luxo e da ostentação suprema das melhores grifes do mundo, ela acaba sendo uma grande caricatura fashionista que o dinheiro pode comprar.

Pra entender melhor o meu raciocínio, em umas das cenas iniciais do filme, Jasmine desembarca em São Francisco trajada com:

– Uma bolsa Hermès (cor de caramelo)

– Uma Little (Black) “White” Jacket, da Chanel

– Colares de pérolas (um clássico) da Chanel

– Cinto Hermès (com o famoso H na fivela)

– E, uma coleção (obviamente) de malas Louis Vuitton

E tudo isso junto, ao mesmo tempo agora. Mas, os dois itens mais marcantes no filme, sem dúvida são: A jaqueta e a bolsa.

E, depois de ver essa bolsa Birkin da Hermès indo de um lado para o outro do filme, como se fosse um dos últimos sinais de uma vida que não existe mais, eu passo (sem desmerecer, é claro). Vai que dá azar, hein?!

Agora, a jaqueta da Chanel eu ainda não dispensei, fico com a versão preta.

Blue Jasmine Dramaqueenzen

Blue Jasmine Dramaqueenzen

blue jasmine dramaqueenzen

O filme se divide entre o passado glorioso e o presente insuportável da personagem. Com certeza, virar uma nova-pobre para Jasmine, que um dia viveu na mais alta roda de Nova Iorque (localizada entre as avenidas Madison e Park Avenue), sua queda é vertiginosa e livre.

Com todo esse DRAMA, você pode imaginar que o filme deve ser muito triste ou pesado, engano, o lado engraçado de Woody sempre se faz presente, até mesmo nas piores situações.

Blue Jasmine DramaQueenZen

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E por fim, Jasmine sentada em um banco de praça, em plena crise, ausente, ainda incapaz de aceitar seu destino, mas com ele do lado – O LUXO de vestir uma jaqueta Chanel…para SEMPRE!!

blue jasmine DramaQueeZen

Ficou curioso com o filme ou com o figurino?! os dois?! dá uma olhada no trailer oficial e veja se vale a pena assistir Blue Jasmine. Eu acho que sim…

Fotos: Reprodução

Muita vontade de ter cabelo colorido…

collage

Como, eu gostaria de ser aquelas pessoas que simplesmente não se apegam, principalmente, no que se refere aos cabelos. Conservo a minha juba de leoa, como algo vital a minha sobrevivência, posso contar nos dedos de apenas uma mão, às vezes que sucumbi a minha vontade de cortar os meus cabelos de um jeito diferente, ao longo de toda a vida.

Essas vezes foram: uma, quando eu era criança e a princesa Diana surgiu em minha vida. Com seus cabelos curtos e completamente repicados, imediatamente comecei uma campanha em casa, para poder copiar o corte. Conclusão: meu cabelo fino, foi incapaz de aguentar os repicados de princesa e desabaram, se transformando em um dos meus primeiros arrependimentos capilares da minha vida infantil.

Princesa Diana e seu cabelo curto

Mais adiante, conheci um rapaz (que, em apenas alguns meses seria o meu futuro marido), ele insistiu sugeriu, para que eu transformasse na época, os meus cabelos mais do que longos, em um comportado corte Chanel…apaixonada a gente faz qualquer idiotice, né?! e, foi com este corte “curto”, que eu disse o sim.

Terceira e última cagada mudança capilar, foi quando eu me mudei para Nova Iorque. Sabe aquela sensação de mudança completa, afinal eu havia mudado de país, de língua e tinha trocado o arroz com feijão, pelo hamburguer com batata frita?! pois é, senti no fundo da minha alma uma vontade também de mudar fisicamente, e, lá fui eu à um badalado (e, caro), hairstylist novaiorquino.

Cheguei mais pobre e com menos cabelo em casa, ele passou a tesoura sem dó nas minhas famosas madeixas, que nessa altura do campeonato, chegavam a prender na minha calça jeans.

Depois de cometer alguns desatinos capilares por aí a fora, eu resolvi que só cortarei minhas madeixas no dia em que eu ficar velhinha e com o cabelo todo branco, mas mesmo assim, ainda  vou tentar fazer um coque bem elegante, enquanto meus cabelos aguentarem firme.

Por isso, de agora em diante, eu me permito pequenas mudanças, um corte mais repicado aqui, uma franja longa bem disfarçada acolá, nada de muito radical e o principal, é sempre manter os cabelos longos (não mais pegando na calça jeans, claro), mas longo ou longo médio.

Luciana Micheletti  DramaQueenZen

Sobre a cor: fui gradativamente ficando mais loira com o passar dos anos, às vezes peço para ficar um pouco mais, às vezes um pouco menos, mas nunca nada que fuja do loiro, sempre ele – o loiro.

De uns tempos pra cá, aquela minha vontade de mudar vem dando sinais histéricos de renovação, de cara nova (acho que são meus hormónios). Enfim, EU QUERO CABELOS COLORIDOS!!!

cabelos coloridos

Não, nada de tão radical, como esses cabelos da foto aí de cima!!

Sou fã da cor do cabelo da filha do Ozzy, ainda mais depois que Kelly virou referência fashionista, ela passou de patinho feio para cisne, e olha, que não foi qualquer cisne, hein?! a mulher está mais magra, elegante, deixou de lado as drogas e vive palpitando sobre o que o povo veste nos Red Carpets da vida, em um programa feito para elogiar e lascar o pau nas celebridades.

kelly osbourne

Agora, para usar a cor do cabelo de Kelly, eu precisaria de uma dose extra de coragem, porque o processo para chegar nesse rosa meio arroxeado e desbotado, leva tempo e danifica MUITO os cabelos. A primeira etapa é a de descolorir os cabelos, pra ficar suave, teria, como disse o meu guru das cores o J.Alvim, “descolorir mexa por mexa, pra depois colocar a cor desejada”.

Porém, caso eu não goste ou não tenha me adaptado a tamanha excentricidade fashionista, voltar a minha cor de hoje, o meu loirinho, levaria um bom tempo. Conclusão: vou fazer uma experiência em apenas um pedaço do meu cabelo, uma pequena mexa e ver o que eu acho. A única coisa boa disso tudo, é, que mudar de cor, não chega a ser como fazer uma tatuagem, não é mesmo?!!

Fotos: DQZ e Reprodução

Le Bilboquet SP

Eu sempre fui fã desse restaurante em Nova Iorque (olha AQUI), confesso que o tratamento, ultimamente me fez deixar de ir nas últimas vezes em que eu estive por lá. Mas de qualquer maneira, ele sempre ficou entre os meus preferidos – sempre.

Le Bilboquet NY

Recentemente, o LE BILBOQUET abriu suas portas aqui no Brasil, eu ensaiei algumas vezes de conhecer o restaurante, mas minhas tentativas não foram bem sucedidas, até este final de semana.

Le Bilboquet SP

Finalmente, aproveitei que a minha prima soteropolitana Lili (“só à nível de curiosidade”, Lili é seu nome e não apelido), estava passeando por terras paulistanas e resolvemos então, conhecer a filial do Bistrô Francês.

Le Bilboquet SP

Le bilboquet SP

(BEM) Diferente da matriz nova iorquina, o serviço (simpático) e a comida estavam excelentes.

Sou apaixonada por Steak Tartar e sempre que vou à restaurantes franceses, esse é sempre o meu pedido – sou monotemática – mas, não é em qualquer lugar que se come um bom prato desses.

E no Bilboquet “Paulista”, eu matei a minha vontade de carne crua. Ah, isso sem contar nas batatas fritas mais sequinhas do planeta.

Le Bilboquet SP collage collage

Enfim, agora eu não preciso mais ir atééé Nova Iorque, pra comer o meu prato preferido, é, só eu dar uma passadinha no Le Bilboquet de Sampa!! #sóquenão 🙂

Rua Vittorio Fasano, 49 – Jardins, 01414-020 São Paulo

 

Fotos: DQZ e Reprodução