#Nos40DoSegundoTempo

Diário de Viagem rumo a Bankgok

Juro, agora nada de cafonisse e muito menos ostentação, ok?! combinado. Por isso, vou contar como passei as últimas 7 horas, até finalmente chegar ao meu destino.

A seleção de filmes, eu já disse não era nada digno de Netflix ou do meu Apple TV, mas me deparei com a Serena, do antigo série “Gossip Girls”, quem resiste a ela?!

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Comecei a ver o filme “The age of Adeline”, uma espécie de “Crepúsculo adaptado”, onde a personagem principal, nunca envelhece e passa a viver eternamente. O Final meio previsível, a “vampira moderna” se liberta do feitiço e vive seu grande amor.

Voltando às horas, elas são intermináveis. Nessa altura do voo, já não consigo mais saber se estou com fome de chá com torradas (café da manhã) ou beef com batatas fritas (jantar), tudo fica meio sem noção.

Finalmente, o piloto anuncia “Em alguns instantes estaremos aterrissando em Bangkok”. Um momento de felicidade, no meio de tanto cansaço. Somos aguardados por um guia e, já dentro da van seguimos para o hotel.

Bangkok tem um trânsito terrível, mas como chegamos no final de semana levamos apenas 45 minutos para chegar ao hotel.

Assim que fizemos nosso check in, tomamos café, e…?!!! pensou que a gente ia dormir, não é mesmo?! que nada, banho tomado, vamos andar pelas ruas e sentir o povo da Tailândia.

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Bora passear!!

Fotos: DQZ

Diário de Viagem Rumo a Abu Dhabi

Estou dentro do avião, há pelo menos umas 12 horas e ainda não cheguei em Abu Dhabi (primeira parada). Não existe tortura pior, do que não fazer nada dentro de um avião.

Ok, eu já jantei, tomei da café da manhã (tomando cuidado para não sair do #projetosemnome, mas confesso que comi um pãozinho com azeite, hum), assisti a dois filmes – um documentário e outro de pura ação.

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O documentário foi sobre o Senna, nunca fui muito ligada em fórmula 1, mas a estória de vida dele é sensacional, sim escrevo no presente, porque ele é o cara e nunca vai deixar de ser nosso herói.

O outro filme foi Mad Max…affff, como odeio esse tipo de filme – então porque assistiu?! porque, sim – na verdade as escolhas na Etihad estavam duras, um filme mais chato que o outro e, olha que eu gosto de quase tudo, desde lançamentos até os clássicos.

Agora, mudando de assunto e explorando outro tema, vamos discorrer sobre fotos dentro de um avião, afinal enquanto escrevo este post – que não sei bem para o que ele vai servir, talvez apenas para matar única e exclusivamente o meu próprio tédio, né?!) continuo nele.

Fala sério, é muita cafonice tirar foto da executiva pra cima, não acham?! pra falar a verdade, cafona é a forma como se tiram essas fotos, tipo ostentação.

Exemplo: foto da bandeja de comida, com a seguinte legenda “Sendo bem tratado pela {companhia aérea, em questão)”.

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Gentem, f*$#@! na verdade vocês querem mostrar a cafonice, ou seja…lá vai #Foto & #RealLegend:

1- sentado na executiva (posso pagar um bilhete na executiva, sou fudido)

2- viajando, amo muito (trabalha na companhia aérea X e, por isso está sempre na executiva, né espertinho?!)

3- partiu, férias (viajo muito, você não)

4- meu look de aeroporto (cafona master se “emperequetar”, só pra andar de executiva – conforto, colega!)

5- delícia de café da manhã (mentira, mesmo na executiva a comida não é lá essas coisas)

6- tô embarcando (o boarding pass e a foto cafona, devidamente registrada na executiva)

7- tomando uma champa pra comemorar com os amigos (ostentando na executiva, claro)

8- minha vista (o pôr do sol na executiva é sempre mais bonito, obviamente)

9- na companhia aérea X, com o melhor Wi-Fi de todos (ok, a gente já sabe que você está na executiva).

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Pra resumir, a tentação é grande de “se aparecer” não é verdade?! eu sei, eu sei, ninguém é ferro, eu mesma já fui cafona algumas vezes, confesso.

Agora, imaginem quando você viaja ao lado DELE e com ele, do mestre – Leandro Karnal – (não posso esquecer do Doutor) famoso por suas palestras, aulas e pensamentos à respeito do mundo, política, comportamento, história e mais um milhão de outras coisas. 

Imaginem, como é se controlar para não ser uma cafona ostentadora?! Difícil, né?!

Quer saber de uma coisa, vou ser cafona só mais uma vez! mais duas, mais três, mais quantas eu quiser. 🙂

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Ps 1: acabamos de aterrissar, ufffa…chega de bobagens!

Ps2: agora, só mais 7 horas até Bangok (será que meu tédio, vai ser mais criativo?!)!

Foto: DQZ

O que você estava fazendo há 15 anos atrás?!

Quando fizeram essa pergunta no programa CQC, desta semana, um filme passou pela minha cabeça e foi parar, mais ou menos a uns 13 anos atrás, não exatamente 15 anos.

Eu estava me mudando de mala e cuia para Nova York, com meu marido e os meus dois filhos pequeno – sim, eles eram pequenos (suspiro de saudades). Além, do meu cachorro, um simpático buldogue inglês, chamado Romeu (outro suspiro de saudades).

Me lembro exatamente do dia que embarcamos, também como eu poderia me esquecer, naquele 01 de Julho de 2002, o Brasil se tornava pentacampeão no futebol.
A grande maioria das pessoas, dentro do avião, vestiam camisa da seleção brasileira ou qualquer blusa verde-amarela, imaginem a minha emoção, mudando de país, justamente no dia em que o meu país se tornava campeão mundial. Foi uma despedida, com uma carga enorme de patriotismo.

Viva Brasil!!

Viva Brasil!!

Enfim, aterrissamos no aeroporto JFK com uma “pequena bagagem”, já podem imaginar, né?? era mala que não acabava mais. Em um primeiro momento fomos morar em um flat (onde ficamos por um mês).

Esse primeiro mês, pra mim foi super divertidíssimo, afinal eu estava morando apenas a uma quadra do Central Park e no coração de Manhattan. Andava a pé, empurrando o carrinho das crianças  para todos os lados – o Pedro já maiorzinho, ficava na cestinha embaixo do carrinho, enquanto a Cora andava no andar de cima, uma pequena adaptação, afinal andávamos muito todo dia pela ilha, em pleno verão.

Tudo ía muito bem, até que finalmente a casa que alugamos no subúrbio ficou pronta. Ela era uma graça, uma típica casa americana, sem grades, toda de madeira, com um enorme jardim, basement para as crianças brincarem no inverno, cozinha abertona para a sala, deck de madeira para o barbecue, enfim com este cenário todo, só faltava a housewife perfeita, do filme Mulheres Perfeitas (The Stepford Wives), né?!

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Casinha em RYE/NY!!

Pois é, mas o meu negócio nunca foi ser housewife, e, muito menos perfeita. Meus problemas começaram…

Comecei a sentir um enorme vazio, uma saudades de tudo e de todos no Brasil. Achava aquela minha nova cidade -Rye- linda, repleta de natureza, mas terrivelmente tediosa, principalmente se você levar em consideração que tinhamos acabado de nos mudar nas férias de verão, ou seja o povo todo tinha evaporado. Ninguém andava pelas ruas, isso me dava um enorme desespero, precisava desesperadamente ver gente.

Eita, comecinho duro. Finalmente, as aulas das crianças começaram e com isso, minha pacata vida social, também se iniciou. Aproveitei a minha falta do que fazer e fui ser voluntária na escola, junto com outra brasileira, recém moradora da mesma cidade. Participamos de uma festa para arrecadar $ para a escola, aliás se arrecada $ para tudo por lá. Introduzimos a barraca da pescaria, novidade para os americanos. Nossa barraca foi a mais visitada e com isso, a que mais arrecadou $. De cara, já fiquei “famosa” na região e por consequência, convidada para a festinha de agradecimento.

Assim, comecei a ampliar minhas amizades. Claro, algumas americanas, eram muito americanas pro meu gosto, mas eu precisei entender o jeito delas, completamente diferente do das brasileiras, principalmente no quesito intimidade. Tudo é muito formal, a começar pelo cumprimento feito pelas mãos, nada de beijinho no rosto.

Minhas novas amigas ( todas americanas)!!

Minhas novas amigas ( todas americanas)!!

Sobre a vida doméstica, aprendi a cuidar da minha casa – sozinha – nada de intermediárias. Confesso, que não amava, que tinha dias onde a minha vontade era zero, até de esticar o lençol da cama, mas o pior mesmo ficava por conta da comida, odiava e ainda odeio cozinhar, mas com 2 filhos pequenos não dava pra se fazer de besta, tive que encarar.

Tá certo, que até hoje tiram sarro das minhas tentativas de preparar um simples arroz com feijão, mas quando nada dava jeito na cozinha, eu recorria aquelas bandejas de “fast food” prontas, cheia de gordura trans, que toda criança ama de paixão e toda mãe sabe que não presta, mas mesmo assim acaba dando na hora do desespero.

Diante, de tantas tarefas domésticas: levar as crianças na escola, cuidar de casa, passear com o cachorro, levar o lixo pra fora de casa, cozinhar, varrer, ir ao supermercado, etc. Chegou, a minha vez de fazer alguma coisa que me desse prazer, foi então quando eu me matriculei na curso de Image Consulting da FIT. A primeira aula foi um desafio enorme, logo de cara, fui felicitada com uma prova, e, eu ainda não estava nada acostumada com toda aquela terminologia de moda. Precisei estudar bastante.

Mas, consegui após os dois anos de curso, me formar, mesmo com a vida de dona de casa. Ao todo, ficamos morando 3 anos nos Estados Unidos, quando lembro das dificuldades que enfrentamos, das saudades que dava toda vez que eu voltava de férias do Brasil, do inverno/frio que nunca acabava, do jeito menos intimista dos americanos de tratarem as pessoas, das confusões com a língua inglesa (que me fizeram ter aula particular no começo dessa temporada), enfim, olhando pra trás…agradeço a cada dia por ter passado pela experiência única, que é morar fora do seu próprio país.

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Eu (2002)!

E quem sabe, daqui a 15 anos eu me faça essa mesma pergunta e tenha a felicidade de ter sido tão feliz, como eu fui há 13/15 anos atrás. E, você?? o que estava fazendo há 15 anos atrás?!!

Fotos: DQZ