#Nos40DoSegundoTempo

Dois templos em um dia Tōdai-ji & Horyuji

Otimizar é a palavra chave aqui no Japão, afinal chegar até aqui foi uma longa jornada, e, eu não posso saber se um dia voltarei…por isso, meu tempo aqui é precioso.

No mesmo dia, em que embarcamos no trem bala com destino a kyoto, pegamos um translado para a cidade de Nara ~ primeira capital do Japão que sofreu uma forte influência da cultura chinesa ~ é nessa cidade que se encontra os antigos santuários xintoístas, templos budistas e muitos outros patrimónios históricos. Minha primeira parada foi no Templo Tōdai-ji, construído no período 710 – 794 AD no pelo Imperador Shomu.

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Um pouco antes de entrar no templo, a atração fica por conta dos veados (milhares deles), todos espalhados pelos arredores, convivendo pacificamente com os turistas, afinal eles são considerados ~ os mensageiros dos deuses xintoístas.

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Esta é a maior estátua do mundo de bronze do Buda Vairochana, é a essência de todos os budas, do qual emanam os cinco budas da meditação. Suas medidas são impressionantes:

Peso: 500 toneladas

Altura: 14,98 metros

Rosto: 5,33 metros

Olhos: 1,02 metros

Nariz: 0,5 metros

Orelhas: 2,54 metros 

Esse exagero de proporções, quase levou o país a falência, afinal metade da população do Japão na época, cerca de 2.180.000 pessoas trabalharam na construção da estátua, isso sem contar que toda a produção de bronze foi consumida.

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Horyuji

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Considerada a mais antiga construção do mundo em madeira, com 1.300 anos o Templo Horyuji, localizado na cidade de Ikaruga (província de Nara) foi uma daquelas visitas surpreendentes, primeiro porque a construção é lindíssima e segundo porque o meu grupo chegou praticamente nos minutos finais antes de fechar o templo, ou seja nada de turistas, além de nós, é claro.

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Horyuji temple

Horyuji temple

Horyuji temple

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Em 1993, Horyuji foi considerada Património Mundial da UNESCO, seu fundador o príncipe Shotoku, construiu este complexo com hall principal, 5 andares e um portão central, todos localizados no templo da Saiin Garan, que datam do século VII.

Horyuji temple

Horyuji temple

Fotos: DQZ/Japão

Meninas VS Kimono

 

A tarefa parece simples, mas não é ~ o nosso vídeo do OMG, pode provar o grau de complexidade para vestir (um nem tão) simples Kimono ~ a verdade é, quando eu estive no Japão pra conhecer uma loja tradicional, precisei da ajuda de uma simpática mocinha  AQUI que demorou alguns minutos num verdadeiro ballet de puxa pra cá, puxa pra lá, até finalmente conseguir montar o kimono em mim.

As japonesas nasceram pra vestir esse tipo de roupa, na sua grande maioria elas não tem seios grandes e muito menos bunda avantajada, já nós as brasileiras temos um ou outro, ou os dois grandes, ou seja, vou dar um exemplo do tamanho da dificuldade de saber onde colocar o Obi ~ faixa usada amarrada à cintura para manter o kimono fechado ~ é simplesmente um desafio, as mulheres não sabiam se colocam em baixo ou em cima dos peitos, imagina uma japonesa toda educadinha, sem graça tentando acomodar a tal da faixa?!

kimono - Japão - Luciana Micheletti

Enfim, foi um dia muito divertido, com nosso grupo todo de brasileiros vestido a caráter e tirando um milhão de fotos, de todos os tipos e ângulos. Aliás, não deixe de fazer este programa se for ao Japão, afinal quando é que você vai ter a oportunidade de se “fantasiar” de japonesa legítima na sua vida, se não, no próprio Japão, não é mesmo?!!

Japão

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Ps: só pra constar, no vídeo o nome certo do “kimono” é Yukata.

Yukata – kimono informal de algodão estampado, sem forro. Mulheres usam os de grandes estampas, geralmente de flores, com obi largo, e os homens usam os de pequenas estampas, com obi estreito.
O yukata é mais usado em matsuris (festivais), mas também pode ser usado diariamente em casa.
Ryokans (hotéis ou pousadas tradicionais) e onsens (resorts com termas) costumam disponibilizar yukatas para todos os hóspedes.

Fonte: www.culturajaponesa.com.br/kimono

Fotos: DQZ  e Vídeo You Tube: Oh My Gloss!

Setai & Mandarin – uma difícil escolha

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Mandarin

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Quando viajamos, temos sempre aquela expectativa em relação ao hotel, e principalmente ao nosso quarto dentro do hotel, não é mesmo?! bom, eu pelo menos tenho muita, confesso que estar confortavelmente bem instalada deixa a minha viagem vários porcentos mais agradável do que se eu não estivesse. Acho que a culpa é do meu signo 🙂 : sou uma legítima leonina, adoro pompa e circunstância, uma boa cama, uma frescura e um luxozinho. Why not?!

Enfim, como este ano fiquei em Miami por duas semanas, acabei dividindo minha estadia em dois hotéis. Não, não fui convidada por nenhum deles para experimentar e muito menos para poder escrever este post, simplesmente minhas razões foram outras.

A primeira é a seguinte: escolhemos o Hotel Setai em Miami Beach, porque estávamos em 4 pessoas, ou seja tivemos a opção de ficar em um apartamento com dois quartos, sala, dois banheiros e cozinha. Além das facilidades de ter uma máquina de lavar e outra de secar a disposição, adoro lavar roupa, juro por Deus.

Já no Mandarin, nos mudamos em 3 pessoas, ou seja dividimos um quarto com duas camas de casal, o que fez com que rolasse um rodízio para dormir com a minha filha adolescente, afinal a menina não para quieta na cama, credo.

Em relação ao tamanho dos quartos, obviamente o Setai sai na frente (inclusive no preço), mas nada que o Mandarin deixasse a desejar (somente a máquina de lavar e secar).

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Nesse quesito, devo dizer que o Setai leva uma vantagem, afinal o seu serviço de piscina e praia são simplesmente D-I-V-I-N-O-S. Lembram, daquelas frescuras que eu mencionei acima, pois é, são dessas que eu me refiro, tipo um borrifador para o rosto, garrafinha de água geladinha, toalhinha úmida, protetor solar a disposição, etc…

Isso sem contar, com o conforto das espreguiçadeiras que eram super confortáveis, um serviço super eficiente para quando se fazia o pedido de comida na praia, além do restaurante com uma vista linda perto da piscina.

Em contrapartida, o Mandarin deixou um pouco a desejar, na area da piscina foi tudo perfeito, mas na area da prainha o serviço foi meio capenga, nada de frescura e muito menos atenção imediata, só depois de uns 30 minutos que eu havia chegado por lá e que um funcionário veio me perguntar se eu precisava de algo. Não gostei!

Agora, uma coisa devo dizer, correr no final da tarde circulando a ilha, ou pulando entre elas, bem ao lado da mar, com o vento batento no rosto, compensa qualquer falta de um bom serviço na prainha durante o dia.

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The-Beach

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Fotos: DQZ e Reprodução