#Nos40DoSegundoTempo

Diário de Viagem – Barcelona

Mais uma vez em Barcelona, para ser precisa – a quarta. A primeira vez em que eu estive em Barcelona foi com a Gabi, minha amiga do teatro, passamos uma semana em Janeiro e desde então Barça (para os íntimos) não saiu do meu coração.

A segunda vez, vejam vocês, foi para ir ao casamento da minha irmã que se casou com um catalão legítimo. A terceira no ano passado, foi para os meus filhos conhecerem a nova terra da tia.

Agora, a quarta foi por dois motivos especiais: o primeiro comemorar meu aniversário e o segundo conhecer a filha da minha irmã, minha sobrinha e afilhada – GRETA!!

Barcelona é uma cidade alegre, com cara de juventude. Sempre que estou aqui, não deixo de passar na Casa Batló, um marco da arquitetura catalã na cidade.

O responsável pelas formas e linhas, de uma das casas mais originais do mundo é o arquiteto Antoni Gaudí, que também desenhou a Sagrada Família, um dos símbolos da cidade.

Aqui estou eu andando pelo famoso Parc Güell, também projetado pelo arquiteto Gaudí, que se inspirou nas formas orgânicas da natureza para projetar o parque.

Cada vez que  chego à Barcelona, cada monumento que volto a revisitar, passo a admirar mais essa cidade e me apaixono ainda mais por Barcelona – terra da minha querida afilhada.

Toda obra de arte debe ser seductora y si por ser demasiado original se pierde la cualidad de la seducción, ya no hay obra de arte.

Antoni Gaudí

Fotos: DQZ

DQZ visitando a COACH em Nova Iorque

Coach – New York – 57th street 

 Colhendo os frutos de um trabalho bem feito…foi o que eu senti quando a Coach de Nova Iorque enviou um email me convidando para fazer uma visita em uma de suas lojas, assim que souberam que eu estaria na Big Apple agora em Julho.

Fui recebida pela querida Tara Kurobe, internacional PR da marca, que, além de mostrar todas as novidades da loja, também me confessou o seu amor pelo Brasil e inclusive ela que já desfilou na Sapucaí.

A Coach tem várias lojas espalhadas por Nova Iorque, a que eu visitei fica na 57th street com a Madison Avenue.

A linha masculina da Coach está incrível, super moderna e cheia de acessórios para todos os estilos de homens.

E para quem (assim como eu), tem muita dificuldade em acertar no presente do namorado/marido, a loja oferece várias opções, além do serviço gratuito de monograma  para as carteiras masculinas – fica demais!

Essa linda aqui comigo é a Tara Kurobe – PR da Coach

E depois de toda a boa conversa e recepção, a Coach me presenteou com uma bolsa que eu já estava de olha há tempos, a bolsa Duffle, que faz muito sucesso entre as celebrities – AMEI!!

THAT’S SO TRUE!!!!

As clássicas

Fotos: DQZ

Yayoi Kusama na Louis Vuitton

Hoje andando por Nova Iorque me deparei com uma pequena multidão em frente a loja da Louis Vuitton, na quinta avenida.

Na frente da vitrine uma surpresa. Uma senhorinha, toda estilosa e praticamente imóvel, vestida inteirinha de POLKA DOLTS apresentava a nova coleção da marca.

Quando consegui chegar perto da vitrine, vi quem era a tal senhorinha. Yayoi Kusama, uma das grandes artistas pop japonesas, conhecida e reconhecida por seu trabalho e por sua história de vida.

Yayoi, é obcecada por bolas e pontos, parte da sua inspiração se dá ao fato de ser esquizofrênica. Segundo a sua própria narrativa sobre a doença, ela é atormentada por visões de pontos e bolas.

A artista nasceu em 1929, e desde muito cedo passou a ter alucinações e uma percepção diferente da realidade. Com um relacionamento conturbado com a mãe, que nunca aceitou sua veia artística, seu quadro emocional se agravou ainda mais.

” Minha arte é uma expressão da minha vida, sobretudo da minha doença mental, originário das alucinações que eu posso ver. Traduzo as alucinações e imagens obsessivas que me atormenta em esculturas e pinturas. Todos os meus trabalhos em pastel são os produtos da neurose obsessiva e, portanto, intrinsecamente ligado à minha doença. Eu crio peças, mesmo quando eu não vejo alucinações”.

Durante um determinado período Yayoi, viveu nos Estados Unidos e conviveu com artistas como,  Andy Warhol, Joseph CornellDonald Judd e Georgia O’Keeffe, esta última responsável pela vinda da artista ao país.

Em 1973, quando a doença se agravou Yayoi, resolveu voltar para o Japão se internando em um Hospital Psiquiátrico, onde vive até hoje.

Suas obras podem ser encontradas ao redor do mundo, uma delas se encontra no Brasil no Centro Cultural de Inhotim/ MG.

A obra Narcissus Garden Inhotim (2009), é uma replica de uma escultura feita para a Bienal de Veneza em 1966.

“Se não fosse a minha arte, eu  já teria me matado há muito tempo”

Agora voltando a simpática senhorinha da quinta avenida, devo dizer que sua colaboração para Louis Vuitton além de encher a loja de bolinhas, as roupas, as bolsas e os acessórios, também encheram os meus olhos de bolinhas na mais poética figura de linguagem.

Afinal de contas, esse tipo de linguagem não tem compromisso com a objetividade e com a realidade tal qual ela é, assim como a vida e a obra de Yayoi.

Ps: e como toda alucinação se confunde com a realidade – a Yayoi da foto acima é uma BONECA DE CERA!!!

 A coleção