#Nos40DoSegundoTempo

Bonito: A saga continua…

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Depois da aventura Pantaneira em que o Beto me meteu, chegamos a BONITO. Lá o tempo melhorou, esquentou e eu ingenuamente pensei que faríamos apenas passeios contemplativos – ledo engano – agora, ao invés de trilhas o negócio era água.

Primeiro passeio foi escolhido por mim e, como boa noveleira que sou, escolhi a gruta do Lago Azul, aquela da novela Alma Gêmea. Logo na entrada você pensa duas vezes se vai ter coragem de entrar ou não, os 100 metros de degraus irregulares de pedra dão a impressão de que a qualquer momento você vai rolar gruta abaixo, sem escalas.

Mas, devo confessar que vale a pena cada metro decido e cada metro subido, porque o lugar se transforma a cada instante e, por fim, a visão do lago com um azul degradé é maravilhosa.

Na sequência, fomos ao Aquário Natural fazer nossa primeira flutuação, outfit de neoprene e lá fomos nós – tudo razoavelmente tranquilo por enquanto.

No dia seguinte, mais uma flutuação, só que agora no Rio da Prata. Porém como diria Drumond “tinha uma trilha no meio do caminho, no meio do caminho tinha uma trilha”, 1 hora andando pela mata com uma desconfortável roupa de neoprene de manga comprida.

Flutuamos por quase 2 horas, quando o guia aponta para nós e diz: “vocês esperam aqui nessa plataforma”, imediatamente meu olhar apavorado se voltou para o meu querido marido.

Esperamos alguns minutos quando um outro guia surgiu e me ensinou, em apenas 5 minutos de aula, como mergulhar. Fala sério: alguém pode aprender a mergulhar em apenas 5 minutos?? Pois foi isso o que aconteceu comigo, em meio a minhas reclamações, e quando eu vi já estava debaixo da água, tremendo e prestes a ter uma crise de pânico – essa eternidade durou 50 minutos – e o engraçadinho do guia me colocava naquela imensidão segurando um tronco para tirar fotos, não sei como não morri.

Fim da agonia… finalmente fomos a um passeio para contemplar, o Buraco das Araras, e nesse eu me diverti, tirei fotos e conseguei relaxar vendo e ouvindo um bando de araras vermelhas indo para lá e para cá.

E depois de tantas aventuras radicais, um flanax para tirar a dor do meu corpo moído, eu agora mereço voltar à minha vida urbanóide!!

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Fotos: DQZ

Pantanal: Eu sobrevivi!

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Relaxar… foi tudo o que eu não consegui fazer nesses 7 dias de férias. Meu marido aventureiro reservou uma grande surpresa para mim, passar 4 dias no Pantanal de Mato Grosso do Sul e mais 3 dias em Bonito.

O começo até pareceu promissor, chegando em Campo Grande pegamos um aviãozinho e seguimos para o Refúgio Ecológico Caiman, uma fazenda de 53 mil hectares localizada na cidade de Miranda. A viagem  foi rápida, de apenas 40 minutos, e a nossa frente uma paisagem lindissíma.

Na chegada fomos recebidos pelos guias, Fabio e Nêgo, que nos levaram da sede para a nossa pousada — Cordilheiracomo era meu aniversário, fui recebida com flores no quarto, cartãozinho de felicidades e um jantar romântico maravilhoso a dois.

Mas, todo o meu encantamento da chegada acabou quando nosso guia nos disse que teríamos que acordar às 6:15 para a nossa primeira trilha do dia… Como assim?? Nem em São Paulo eu acordo nesse horário!? E fazer trilha?? — detalhe, de 3 horas — Trilha eu estou acostumada a fazer na quinta avenida em Nova Iorque, não no meio do mato às 6:15 da manhã!

E durante esses 4 dias eu acabei fazendo não só uma trilha, mas várias, andei a cavalo (com medo, sim, eu tenho medo), andei de barco, de canoa canadense (que me juraram que não virava), fizemos workshop de astronomia no meio do nada durante a noite, além de focagens noturnas todos os dia para tentar ver a onça, que, é claro, nós não vimos, e por aí à fora…

Não posso deixar de falar também de outro  jantar maravilhoso no meio da mata, todo produzido com muito capricho, cheio de velas espalhadas pelas árvores, o caminho todo iluminado, foi uma grande surpresa. E o melhor foram as companhias, conhecemos um casal muito engraçado de Londres com quem rimos a noite toda — depois eu descobri que se tratavam do ator Dexter Flecher e da cantora de ópera Dalia Ibelhauptaite.

Apesar de todo o cansaço, do frio e do excesso de comida pantaneira que eu ingeri, feita pelas mãos mágicas do chef Roger, devo confessar que o Pantanal valeu a visita, o lugar é maravilhoso, cheio de várias espécies de animais e aves, o céu é estrelado e o ar é puro.

A seguir nossos melhores momentos, o difícil foi escolher apenas algumas fotos:

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A aventura continua… a seguir cenas dos próximos capítulos — Bonito!!!

Fotos: DQZ

Dicas de New York, New York

Tem viagem a vista!

Ok, ok, acabei de voltar de minhas mini férias e já estou pensando nas próximas! Nada como se planejar com antecedência, oras! Ainda mais quando o plano é ir para NYC.

Para ajudar na programação, a Tiffany’s me deu um presentinho: pôs no ar um site muito fofo, What Makes Love True, com dicas de coisas românticas para se fazer na cidade: o que visitar, onde comer, tomar um drink, e recheou as páginas com dicas de como manter a chama do amor acesa e histórias de amor de pessoas reais que vivem na cidade. E para quem não pode visitar NY tão cedo, indicações de filmes maravilhosos de amor que têm a cidade como cenário. Aliás, o site oferece downloads gratuitos de músicas e filmes pelo iTunes!

Não dá pra não compartilhar. Agora, boa viagem!

Um vinho a dois, uma noite romântica…

Foto: Tiffanny’s