#Nos40DoSegundoTempo

Oi Meninas, oi João! #PapoNaPiscina

Oi Meninas, oi João. É assim que, geralmente começamos nosso papo diariamente no grupo. E, foi por conta desse mesmo grupo – onde apenas um afortunado pertence ao sexo oposto – que, eu fiz uma ponte aérea esse final de semana. Essa seria a segunda edição do #PapoNaPiscina das blogueiras Carla e Joana do Futilidades. Pra quem está de fora vendo apenas as fotos da festa, pode imaginar que um blog e suas respectivas blogueiras resolveram dar uma festa de comemoração, sim, também houve muita comemoração, mas acima de tudo, houve muita união e acolhimento. Nada seria possível sem essa combinação.

Não estou falando da união de uma categoria, até porque a grande maioria das meninas não eram blogueiras, mas sim leitoras de blogs e amigas. Estou falando de uma união de filosofias. Todas nós estamos lutando para quebrar aqueles velhos padrões (exclusivos) de beleza, paradigmas impostos, para dar voz a meninas e mulheres que sempre se sentiram excluídas de diversas maneiras, para ouvir e ser ouvida. Enfim, são tantas novas possibilidades, criamos novos contatos, novas formas de ajudar e ser ajudada, fazemos desabafos sofridos e desabafos felizes, nos acarinhamos e estendemos nossas relações de afeto à pessoas que, certamente nunca conheceríamos se não fosse por esse grupo. Nos unimos.

Carla e Joana entenderam, assim como eu, você e muitas outras mulheres, que esse modelo pré-estabelecido criado por uma sociedade muito preocupada com apenas ter e aparecer, estava dando sinais de esgotamento, distribuindo infelicidade, criando um distanciamento do verdadeiro valor da vida: ser feliz.

E, foi nessa hora que o #paposobreautoestima firmou seu pé. Onde tem demanda, tem procura. O sucesso desse grupo foi imediato, ele realmente é um movimento de ajuda mútua e puro amor. Mas vou deixar de lado um pouco todo o conceito por trás dele, vou falar mais sobre a festa. Quando recebi o convite delas (Carla e Joana) fiquei muito feliz, percebi o quanto o grupo me fez bem e o quanto eu pude contribuir para ele.

No dia, exatamente no dia, depois de dias maravilhosos de muito calor, uma nuvem inconveniente se aproximou do Rio de Janeiro e fez o tempo virar por completo. Pensei Seria o caso de adiarem a festa?!”, que nada, os planos continuavam todos firmes e fortes. Recebemos das meninas um comunicado, nenhuma chuva abalaria essa vibe. Dito e feito, vesti o meu maiô, meu shortinho de praia e segui rumo a festa. Foi um encontro atrás de outro encontro, muitos abraços e todas na onda praiana.

Uma das coisa mais louca da vida (e, dessa festa), foi encontrar as pessoas que, de certa maneira são tão íntimas de mim pela internet, só que dessa vez pessoalmente. Cara a cara. Confesso envergonhada, algumas eu não reconheci de primeira – sou péssima para reconhecer pela foto do perfil – a querida Giovana que o diga, cruzei com ela no elevador, recebi um abraço tão carinhoso e quase morri de vergonha, porque não a reconheci.

Obviamente, na festa percebi meu erro horroroso e me redimi. Aliás, essa pessoa é uma das maiores conselheiras do grupo, tem sempre uma palavra de carinho para todas nós. Nunca deixa ninguém no vácuo. Não posso esquecer de comentar sobre a Roberta, ou Beta para os íntimos. Uma das mais bem humoradas do nosso grupo, seu humor inteligente é priceless.

Enfim, encontrar a Carla e a Joana é sempre um grande prazer, as meninas estavam simplesmente radiantes, maravilhosas e iluminadas. Fizeram uma festa tão caprichada, repleta de mimos para todas nós, cheias de alegria, música da melhor qualidade e um alto astral contagiante. Isso sem contar no outfit praiano delas, as duas usaram uma saída de praia feita pela Adriana Meira, estilista baiana que fez um trabalho de colagem muito original.

As meninas contaram sobre a importância de alguns símbolos, como o diamante, um dos símbolos do Futi, além de uma rosa, que representa o poder do feminino e, assim receberam essa lindeza para usarem à beira da piscina. Sim, a chuva deu uma trégua e a festa se estendeu também para área da piscina, além do famoso Plano B, o interior do salão. Nada conseguiria nos deter, fazendo chuva, ou fazendo sol.

As Paulixxtaxxx com a Musa Carla!

 

As Paulixxxtaxx e a Diva Joana!

Quando eu comecei a dançar, só parei quando 
acenderam as luzes e a música acabou de vez.

A mulherada aterrissou de várias cidades do país, tiveram as mineira, as cariocas, (nós) as paulistas, enfim tiveram de um tudo. Meu SQUAD paulista era composto por: Ana Paula, Raquel, Fê, Pati e Lis. Todas nós nos conhecemos no primeiro encontro do Papo em São Paulo, um picnic delicioso.

Entre nós, temos a Raquel que é a nossa brownie cook, suas delícias podem ser encontradas AQUI. A Fê arrasa nas bijous AQUI. Pati é a nossa professora. Já, a Lis além de garota da TI (tecnologia da informação) é uma blogueira undercover AQUI – a garota, arrasa nos textos. Seu post sobre a nossa festa na piscina é uma declaração de amor e generosidade.

S.Q.U.A.D.

Preciso falar do João. Esse presente da internet é amigo da Cá, da Jô, e meu amigo também, há alguns anos. Anos atrás fazíamos parte de um pequeno grupo fechado no Facebook, onde falávamos de tudo e mais um pouco. O grupo se acabou, mas nossa amizade não. Agora, o mais curioso é a parte onde eu NUNCA havia visto (pessoalmente) o João.

Sempre tentamos nos encontrar, uma vez ele foi à São Paulo, mas eu estava viajando, enfim nunca calhou desse encontro sair do virtual. Dias antes da festa, ele descobriu que eu estava indo, imaginem a nossa felicidade quando eu finalmente o vi – meti logo um abraço, que durou uma eternidade. Sim, ele é o único homem autorizado a participar do grupo, privilégios de uma pessoa incrível.

Eu & Ele

Amanheceu, com a água da chuva e anoiteceu com água da piscina. Tchibum!

Assim, foi a minha ponte aérea...  

Mulherada unida!

Fotos: Gabriela Isaias (arrasou!!!)

De bike por Berlim

Moro em São Paulo, cidade onde andar de bicicleta é sinônimo de lazer, (principalmente) aos domingos pra uma galera animada. Já euzinha, nunca tive essa vontade de andar de bike pelas ciclofaixas daqui de maneira recreativa, muito menos para o meu meio de transporte. Na verdade acho que, andar de bike para a minha locomoção, eu precisaria morar em outra cidade, uma bem menor, sem ladeiras (do tipo plana), ciclovias que ligassem todos os cantos da cidade, que os motoristas respeitassem e colocassem os ciclistas como prioridade, enfim aqui a gente sabe que não é bem assim, mas em Berlim, é assim.

Por isso, eu criei coragem e fiz da bike o meu meio de transporte pela cidade nos dias em que eu estive por lá. Conheci Berlim pela primeira vez no inverno, dessa vez era verão, ou seja conheci uma nova cidade. Impressionante, como essas cidades onde o inverno é bem rigoroso se transformam completamente no verão. O clima é de liberdade total e a minha bike foi providencial. Eu e o Beto, não fizemos nenhum roteiro prévio do que iríamos fazer nessa viagem, afinal como já tínhamos feito toda essa parte turística/cultural, dessa vez decidimos que faríamos o que desse na nossa telha. Deu vontade de ver, víamos, deu vontade de fazer, fazíamos, deu vontade de comer, comíamos.

O primeiro dia de bike foi um exagero, só. Acho que andei mais do que já andei na minha vida toda de bicicleta (isso inclui a minha infância, ok). Juro, eu sei que sou um pouco exagerada, mas andamos como dois loucos por Berlim. A cidade ajuda muito. É ciclofaixa por todos os lados, tudo retinho, uma educação e um respeito pelo ciclista que me fez pensar “Como seria viver num lugar assim de primeiro mundo?!”, confesso que isso me deu uma certa invejinha dos berlinenses, mas enfim aproveitei até as minhas costas arderem de tanto andar de bike.

Nosso primeiro grande desafio foi encontrar o Castelo de Charlottenburg, depois de algumas horas e muito Google Maps auxiliando nossa rota, finalmente chegamos. Mas havia um detalhe que nós dois não nos preocupamos em saber antes, era segunda-feira, ou seja o castelo estava fechado – por favor, usem vossas imaginações para a minha onomatopeia – sniff sniff . Se não tem tu, vai tu mesmo, nosso passeio não foi em vão. Os jardins do castelo valeram por todo o nosso esforço e suor. Simplesmente, maravilhoso. Na verdade atrás do Palácio de Charlottenburg, há um pequeno jardim barroco e depois é que vem o parque – O Schlosspark – que remonta ao século XIX, ele foi projetado ao estilo inglês, com um lago artificial e jardins à beira do rio. Fica na Spandauer Damm.

Como escurece tarde, aproveitamos pra andar de bike até o anoitecer. Fizemos muitos passeios, um dos meus preferidos foi andar pela beira do Rio Spree, onde a galera costuma ficar sentada, tomando sol, conversando e aproveitando a vibe do lugar – do tipo, ouvir um violinista tocar música clássica. Andar por Berlim é relativamente fácil, ainda mais nos tempos de hoje, onde todo mundo vive conectado na internet. Conferir uma direção correta, fazer uma pesquisa rápida, procurar um restaurante, não demora mais que um minuto, tudo se resolve pelo celular, aliás comprar chip de internet é a primeira providência em uma viagem.

Tenho certeza que, dessa vez visitámos inúmeros lugares, tantos novos quanto velhos, ou melhor lugares que já havíamos ido, mas queríamos voltar e lugares que nunca tínhamos ido e, fomos pela primeira vez, tudo por conta da bike. Otimizamos o nosso tempo andando pela cidade, ir de um lugar para o outro foi bem mais rápido e muito mais prazeroso – afinal, o fator vento na cara era a minha mais nova sensação do momento – definitivamente foi uma experiência ímpar. Os ciclistas de Berlim mais se parecem com enxames, eles convivemos em harmonia com os motoristas, óbvio existem regras para virar à esquerda ou para à direita, atravessar a rua de um lado para o outro, aguardar o sinal ou passar entre os carros, mas tudo é devidamente organizado. Então, não me restou outra alternativa, desse jeito ficou impossível andar pela cidade de outra maneira que não fosse de bike, isso sem contar que eu aproveitei e me exercitei, meus carboidratos e minhas taças de vinhos agradecem o descarte ecológico de calorias.

Consultoria de Imagem…Sem regras!!!

Foi há quase 10 anos que eu estudei Consultoria de Imagem em Nova Iorque, quem acompanha meu blog, sabe bem disso. Já escrevi vários posts sobre o assunto, entre eles, posts sobre quais ensino quais são as melhores opções na hora de escolher a roupa que se encaixa no seu biotipo, como seguir as regras da moda, o que é certo, o que é errado, qual é a sua cartela de cores, enfim a Consultoria de Imagem sempre foi como uma fórmula matemática, siga sempre elas.

Usamos alguns truques para disfarçar o quadril largo, por exemplo: sempre atraia a atenção para a parte superior do corpo, opte por blusas com decote canoa, cores claras na parte inferior, nunca, calças de preferência no modelo flare e tecidos mais encorpados para não marcar a silhueta. Regras.

Ao final de uma sessão de Consultoria de Imagem, todas as minhas clientes recebem (em alguns dias) um relatório completo, sobre tudo aquilo que foi dito e analisado durante essas horas que passamos juntas, todas essas regras estarão devidamente transcritas nesse estudo, desde a análise do biotipo, até a analise cromática. Simplesmente tudo.

Pois muito bem, depois de ler o relatório, supostamente a pessoa pela qual eu passei todas essas informações, já pode andar com suas próprias pernas, afinal ela já tem em mãos as respostas sanadas para todas as suas dúvidas. Com o novo estilo definido e o guarda roupa devidamente preparado, só falta colocar em prática, certo?!

Errado, não é bem assim. Pela minha experiência as mudanças são tantas, que sempre demora algum tempo para interiorizá-las, isso sem contar a parte de decorar todas as várias regras, a partir do momento em que o relatório é entregue, sim porque elas são bem específicas para cada tipo físico, rosto, estilo e cartela cromática. Tudo personalizado.

Então, seria apenas uma questão de decorar as regras, 
não é mesmo?!

Com a minha experiência durante e depois das consultas privadas, foi justamente essas regras que eu passei a questionar. O quanto de fato elas são eficazes?! sempre tive um canal aberto para as dúvidas das clientes, mas ainda assim faltava respostas para a questão central de todo o processo. E tudo isso nada tinha a ver com regras de moda, mas sim, com uma mudança interna, um novo olhar sobre si mesma, uma descoberta e autoaceitação.

Diante desses fatos, como eu posso continuar a trabalhar com a forma clássica da Consultoria de Imagem?! foi assim que eu passei a investir numa nova forma de fazer consultoria, onde toda criação de uma nova imagem, parte pelo interior da cliente. Ninguém consegue mudar a imagem que tem de si, mesmo sendo essa uma imagem visual, sem antes mudar internamente.

Sempre fiz as vezes de psicóloga das minhas clientes (no sentido de entender seus desejos), afinal o trabalho de mudança de imagem e quebra de paradigmas, sempre acontece com convencimento e bons argumentos, não é simples para uma pessoas que durante anos se veste de um determinado jeito, mudar para outro, sem que isso não mexa com suas emoções internas.

Foi nesse momento que, as regras de Consultoria de Imagem passaram a não fazer mais sentido pra mim. Do que adianta todas elas, se a mudança acontece de dentro para fora?! isso sem contar que essas mesmas regras não são sinais de “satisfação fashion” ao final de uma consultoria, eu não posso proibir uma pessoa de quadril largo a usar uma saia lápis, porque simplesmente não se encaixa no seu biotipo – Kim Kardashian, que o diga – ela está aí pra dizer o contrário, para mostrar que regras são feitas para serem quebradas, pra dizer que a moda e a imagem que você pretende passar para o mundo, faz parte da sua autoestima e de como você quer ser vista por ele.

E, é, essa a minha missão daqui pra frente, eu deixo as regras de lado, para entender suas necessidades pessoais, obviamente que as dicas serão bem vindas, mas o que realmente interessa é alcançarmos o propósito, entendendo seus medos, inseguranças e ajudando a criar a sua nova imagem. Baseada nos meus estudos de Coaching Holístico, que são norteados pela filosofia da Medicina Tradicional Chinesa (MTC), os obstáculos pessoais e emocionais são aliados poderosos responsáveis pela energia de transformação e desenvolvimento do potencial de cada um de nós. Podemos utilizar esse mesmo conceito no quesito da criação de uma nova imagem, seja ela privada ou profissional.

A coisa mais importante na Consultoria de Imagem 
é ouvir o que não está sendo dito.

Pela definição da palavra Holística, entendemos que ela procura compreender os fenômenos na sua totalidade e globalidade, ou seja no âmbito da consultoria, vamos analisar a imagem não apenas como uma forma de expressão de um vestuário, mas sim como resultado emocional dele. Sem regras, dessa maneira acredito que o despertar para uma nova visão de si mesmo, pode ter um resultado muito mais eficaz nessa relação entre cliente e consultora.

Essa relação sempre foi muito próxima do meu cliente com o meu trabalho de Consultoria de Imagem, agora ela será feita para o seu autoconhecimento e a sua autoaceitação pessoal. Juntas. Ter consciência do seu potencial é a sua verdadeira imagem.