#Nos40DoSegundoTempo

Carta aberta à Adriana

Eu começo essa carta contando pra você o impacto que foi descobrir sobre a sua doença. Lá estava eu na minha cidade preferida no mundo (você sabe bem qual), quando ao passar os olhos pelo meu feed do Instagram, me deparo com sua foto, reparo no símbolo preso na sua camisa branca, imediatamente ele me chama à atenção – o símbolo do câncer de mama. Paro na foto, rapidamente foco na legenda. Começo a ler, ao mesmo tempo começo a sentir um frio na espinha, nele você nos conta “Eu estou com câncer de mama”.

Naquele momento eu nem sabia direito o que pensar, minha reação foi automática, comecei ali mesmo no restaurante a escrever uma mensagem, nela escrevo sobre a minha torcida e vibração pela sua pronta recuperação. Eu confesso, sempre li e ouvi falar de alguém que conhece alguém que um dia passou pelo câncer de mama, mas nunca alguém tão próximo como você. Fiquei muito tocada.

Eu sei, andávamos distantes é bem verdade, talvez tenhamos nos perdido um pouco, tanto faz, como você mesma me disse isso foi apenas fisicamente, porque sempre estivemos ligadas em pensamento e coração. Mas, então porque eu escrevo essa Carta Aberta à Você, afinal toda carta aberta tem a finalidade de explicitação do remetente. Na verdade eu escrevo pra falar de alegria e amizade, pra lembrarmos juntas o quanto já nos divertimos nessa vida, afinal as doenças do corpo se combatem com muita alegria. Família e amigos são sempre uma fonte imensa de acalento nesses momentos, onde a vida nos faz parar e recomeçar.

Não sei se você se lembra, nós nos conhecemos em um evento que eu havia organizado, era um encontro com uma atriz e com blogueiras de beleza, um bate papo informal naquele NailBar cercado de esmaltes e bebidinhas. Na verdade, eu já conhecia a sua irmã Fernanda, foi ela quem te levou no nosso    evento. Chegando, nós fomos apresentadas uma para a outra, e, a partir daquele dia, nós nos tornamos amigas e passamos a nos falar mais e mais, até começarmos a criar nossos projetos juntas.

Eu sempre me diverti com você e você comigo, ríamos muito durante aqueles eventos de beleza que frequentávamos, lembra?! Sentávamos obrigatoriamente sempre uma do lado da outra, o tempo que passávamos juntas nunca era suficiente pra encerrar o assunto, sempre faltava tempo para terminar uma fofoca ou um outro assunto pendente. Às vezes, chegávamos ao ponto de ficar depois de terminado o evento, conversando no carro ou na porta do lugar horas a fio até, decidirmos ir embora.

Quando começamos a gravar na minha casa, o finado “Oh My Gloss”, mais falávamos do que gravávamos. Primeiro, nós 3 demorávamos horas até entramos num acordo durante as gravações, sempre rolava uns ataques de riso, umas discussões e no final das contas nunca conseguíamos cumprir nossa tabela de vídeos mensais. Éramos um horror, vamos combinar?! um trio complicadíssimo, cheio de mulheres mandonas, mas certamente muito, muito divertido. Os bastidores que o digam (e o nosso Denny também).

E quando, você e a Fernanda brigavam?! Eu era um espécie de mediadora dessa dupla, ouvia um lado dava um veredicto, ouvia outro lado mudava o veredicto. Vocês me deixavam enlouquecidas, mas eu sabia que no fundo era tudo “coisas de irmãs que se amam”. Afinal, quem tem irmã (e, eu tenho) sabe muito bem do que se trata essa complicada e genuína relação, tudo no final acaba em pizza. Vocês nunca se largaram no final das contas.

Uma vez, tínhamos agendado de gravar em um salão de beleza, lebram?! antes, eu preciso dizer que sempre fui muito pontual (até demais), mas quando eu marcava com as irmãs Waibel & Félix, eu utilizava uma tática secreta – ok, nem sempre dava certo – aliás, nunca deu certo (mas, eu tentava). Eu já dava um desconto pelo possível atraso de no mínimo uns 30 minutos. Nesse dia, devo dizer que vocês se superaram, conseguiram atrasar muito mais do que os 30 minutos habituais. Conclusão: eu tentei corrigir o atraso dirigindo como uma alucinada até o salão, pra tentar diminuir ele. Durante todo nosso trajeto, você resolveu filmar aquela cena de filme de ação estrelado por Tom Cruise – Missão Impossível – nós ríamos, eu dirigia, nós atuávamos juntas, eu dava umas broncas pelo atraso, enquanto isso você lá fazendo Snapchat e gravando um Vlog. Ah claro, você também aproveitava para dar mais uma geral na maquiagem, sim, sua maquiagem precisava estar impecável, sua marca registrada.

Por conta dessa paixão por maquiagem, eu, carinhosamente te apelidei de Coelha. Adivinhem o porquê?!! quem conhece blogs de beleza certamente conhece a Camila Coelho, uma das blogueiras sinônimo de maquiagem. Pois bem, pra mim a Adriana era a segunda na linha sucessória nesse quesito. É verdade, também tínhamos outros apelidos internos, mas estes são muito íntimos para serem falados por aqui. Acho que eu apanho de você, melhor não, né?!

Voltando ao atraso em si, até hoje eu não sei de quem foi a culpa por ele, tenho as minhas desconfianças, provavelmente nunca saberei quem foi a verdadeira “Atrasada Jundiaiense”, entre essas irmãs blogueiras. Dri ou Fê?! por falar nisso, só para constar, a prévia daquela gravação ficou hilária.

Enfim, tivemos esses e outros tantos momentos juntas, foram muitas conversas pelo WhatsApp, muito eventos de beleza, muita troca e muita cumplicidade. Hoje, você certamente passa por uma fase – eu não vou falar a mais difícil, ok?! – mas sim, uma fase particular, uma fase de maior recolhimento, introspecção, espiritualidade e principalmente auto conhecimento. Novas possibilidades surgirão, reforce sempre a sua esperança e a sua fé em você mesma. Você sempre foi uma pessoa linda por fora, agora vai ficar mais linda por dentro.

Dri, conte comigo, lembre-se daquele dia tão especial, divertido e cheio de muita alegria, risadas, que passamos juntas, que essas fotos possam cobrir você de muito amor e carinho. Como disse a Fê “Sua luta é a nossa também”. Continue vibrando positivamente!! (Ps: minha promessa continua de pé…)

Um beijo carinhoso, LuMich

15 de Agosto de 2017

 

A rua – Nova Iorque

Eu sempre gostei da rua. Quando eu era criança, tive a felicidade de morar numa vila cheia de outras tantas crianças. Minhas brincadeiras eram na sua grande maioria a céu aberto. Quando a gente ficava no ócio, sem ter nada pra brincar, continuávamos na rua, sentados nas portas das casas, nas calçadas, jogando conversa fora, brigando, tirando sarro da cara um do outro, enfim era a rua o meu parquinho, a minha área de lazer.

Quando adolescente continuei na rua, mas agora eu tinha a turma do prédio e os meus amigos moravam todos pelo bairro. Vivíamos de rua em rua, cada hora íamos pra um canto das ruas planas de Moema em São Paulo, mas nosso “point” mesmo ficava na Rua Iraí, consequentemente nossa turma também recebeu o mesmo nome dela “Irai’s Gang”.

Casei, e, em pouco tempo fui morar numa casa. A casa ficava em frente a um parque com árvores enormes e muito verde. Esse virou o quintal dos meus filhos quando pequenos. Até hoje, quando estou entediada & irritada, Ying & Yang – não importa o meu humor – sempre saio pra andar na rua ou pelo parque com as minhas cachorras: Marie & Lolla.

Então, acho que até esse momento, eu consegui passar um pouquinho da minha relação com a rua, não é?! sinto não poder andar livremente por São Paulo como antes eu fazia, na minha adolescência, nunca senti o medo que eu sinto hoje, não me atrevo a levar as cachorras pra andar tarde da noite, pelas ruas do meu bairro. Impossível, me imaginar andando pelas ruas de uma cidade como São Paulo, sem a preocupação de ser abordada.

E, é aí que, eu começo a explicar o meu fascínio por Nova Iorque. Às vezes as pessoas não entendem o porquê de todo ano eu vir pra cá, Elas perguntam “Você não se cansa de ir pra Nova Iorque?!l Não. Aliás, eu não conto Nova Iorque como uma viagem de turismo, e sim, como uma viagem de reciclagem. Reciclagem das minhas ideias, da minha criatividade, da minha cultura, da minha capacidade de lidar comigo (posso chamar isso de “boa solidão”), da minha capacidade de ter jogo de cintura, da minha liberdade de ir e vir, da libertação das amarras dogmáticas do nosso cotidiano, de não me criticar com rigidez, de ter coragem para ousar. Enfim, são muitos os motivos que me trazem todos os anos até aqui.

Mas se eu tivesse que escolher apenas um bom motivo, seria ela – A RUA – ela, a minha amada rua que sempre me recebeu de braços abertos durante a minha infância, adolescência e hoje, me recebe como mulher. Que permite ser a minha própria válvula de escape, pela qual eu posso desbravar diariamente novos lugares, deixando de lado todo aquele medo da violência em que me acostumei a viver e pela qual, se tornou uma triste instrução normativa.

Dessa vez, minha estadia por Nova Iorque será muito mais longa do que de costume. E, eu não poderia ficar em outro bairro, se não o meu querido Soho – ele sempre me lembra das minha várias ruas – Além, do fato de ter sido uma garota de vila, eu adoro essa coisa meio bairrista onde as pessoas se cruzam o tempo todo, que só existe por aqui nessas ruas de paralelepípedo, com todas elas juntas e misturadas, cada uma na sua.

Meu amor por NY vai muito além do consumo – obviamente, não serei hipócrita, esse lado é altamente atrativo, e, aqui é o melhor lugar no mundo para fazer shopping – mas acima disso, a liberdade que eu desfruto é maior do que qualquer item para o meu consumo. A minha liberdade não tem preço, quando se trata de andar sozinha, com ou sem meu relógio, com as minhas jóias, com o meu shorts curto, com a minha Havaianas ou a liberdade de sentar sozinha pra almoçar (sem que isso seja estranho), a normalidade de sentar para escrever no café por horas a fio (sem que isso seja absurdo), simplesmente a rua daqui é democrática. Ela abriga todos, todas, do jeitinho que cada um é ou da maneira como cada um deseja ser.

Nessa minha temporada novaiorquina, eu tive 3 fases até agora: a primeira foi uma festa. Éramos em quatro amigas, eu por questões de conhecer muito bem a cidade, naturalmente me tornei a “Tia Augusta” do grupo, nos apelidamos de Divas em Nova Iorque (uma espécie nacional de SATC). Andamos muito de um lado para o outro da cidade. Já na segunda fase, de quatro, virei uma dupla. Eu e a minha amiga Simone, nos concentramos mais por desbravar cada cantinho charmoso do SOHO.

Na terceira fase, fiquei sozinha ou melhor com a minha filha (mas ela está aqui pra estudar, seu curso começa às 9:00 da manhã e só terminava às 4:00 da tarde). Por isso, digo que estou sozinha, pelo menos durante a grande parte do meu dia. Foi nesse momento de “boa solidão” que eu inventei uma meta diária para mim. Andar no mínimo 8KM pela cidade, sem um roteiro escrito, totalmente sem lenço e sem documento.

Eu nunca tinha feito isso por aqui. Sempre acordava sabendo minimamente o que fazer durante o meu dia. Dessa vez eu não queria roteiro. Passei a caminhar pela cidade sem destino, quando chegava em algum lugar mais interessante, parava tirava uma foto, uma selfie, tomava um café, entrava numa loja nova, conhecia uma esquina famosa, mas nada disso estava agendado. Durante a caminhada, eu decidia por quais ruas eu passaria. Olha, que experiência bacana, tive mais um novo olhar por essa cidade que me encanta tanto. Sei que aqui tem muita coisa errada, posso dizer logo de saída que as estações do metrô são nojentas, que as ruas são sujas, que muitas vezes as vendedoras são muito grossas, mas não posso dizer que eu me sinto amedrontada pegando esse mesmo metrô nojento ou me sinto intimidada por uma cara feia.

Dos males das grandes cidades grandes, certamente estes não são tão importantes assim. Eu já viajei por diferentes países do mundo, também senti essa mesma liberdade em vários outros deles, como em Tokyo no Japão – nunca vi um país tão limpo e educado na minha vida toda – Bucareste na Romênia – fiquei impressionada com a alta qualidade da gastronômica e como era tranquilo andar pelas ruas, ainda mais se tratando de um país com problema econômicos e sociais – Ah, não pode faltar na minha lista Barcelona (por razões óbvias), como o fato da minha irmã morar por lá – andar de madrugada é tão gostoso como por aqui, nada de entrar em carros blindados, aliás duvido que exista blindagem naquele país.

Nova Iorque me dá um sopro da minha tão preciosa liberdade, aquela em que eu me acostumei a não ter mais. Aquela que me faz prisioneira de um estado fracassado, onde eu moro e onde o indivíduo não se sente protegido. Nova Iorque me dá o que eu não tenho. Aqui eu sou livre, ando pelas ruas do jeito que me der na telha. Arrumada, maloqueira ou como diz a minha amiga Dedis “Você é uma moleca chic”. Não troco o que esta cidade me dá, por nenhum novo destino, são eles que precisam se encaixar na minha Nova Iorque querida de todo ano. E, como eu ainda não coloquei as pernocas pra andar hoje, vou me arrumar, comer um bagel com salmão do Sadelle’s , (porque eu acordei sonhando com ele) e depois vou bater a meta do dia…ainda sem rumo e sem destino previamente estabelecido. Vou aonde eu quiser, a rua é quem vai me levar.

De Luciana para Lucianinha

Só quem convive com uma espécie do sexo feminino em fase adolescente, sabe todas as nóias e paranóias dessa idade tão complicada, cheias de altos e baixos (ok, mais baixos), para falar de carteirinha sobre o assunto, me sinto PHD nessa matéria. Mas ao invés de falar dela e suas iguais, afinal o convívio não se restringe apenas a uma e sim, a um bando delas. Vou focar no passado, no meu passado adolescente, farei algumas comparações e farei o máximo para tentar chegar a uma conclusão que, consiga explicar este fenômeno mundial, porque certamente isso acontece em todos os países, tribos e lares ao redor dele.

Uma das situações que mais me marcou foi quando eu revi alguns amigos da época de escola, época esta em que eu não me sentia segura e principalmente era cheia de críticas em relação ao meu corpo adolescente em desenvolvimento. Durante o papo que rolava numa mesa de bar, os meninos de antigamente, hoje homens começaram a falar sobre os os meus peitos, sim peitos estes que demoraram uma eternidade para crescer. Sempre fui baixinha, pequenininha, mignonzinha e nunca tive corpo de mulherão, mas eles estavam ali e eu não percebi. Meus peitos foram apreciados pelos meninos e, eu nem fazia ideia naquela época (imagina se eu soubesse…). O porquê desse depoimento não é para valorizar os meus peitos, não preciso falar bem deles, mas pelo contrário é para mostrar como a gente sempre se vê diferente, a terrível tendência de se menosprezar. Nosso espelho interno é sempre desfocado, blur.

Tudo o que eu mais queria quando adolescente era ser “desejada pelos meus atributos físicos”, nunca tive a mínima fração de que isto acontecia comigo. Quando ouvi da boca deles, o quanto eu era “desejada”, foi como se uma ficha tivesse caído. Olhando hoje, todas as adolescentes são praticamente como eu fui no passado. Sempre nos menosprezamos, sempre. Nunca nada tá bonito, sempre o corpo da amiga (ou inimiga) é o mais bonito, mais desejado. A imposição de um padrão de beleza onde as meninas e mulheres precisam ser magérrimas, altas, saradas, de cabelos lisos, pele perfeita, criaram no nosso íntimo um sentimento de não pertencimento eterno. Nunca somos boas, bonitas o bastante para sermos desejadas, para atrair o sexo oposto. Vejo muitas meninas, que se tornaram mulheres completamente dependente de artifícios estéticos permanentemente. Como se o nosso intelecto não precisasse ser valorizado.

Mas voltando para o meu caso, será que ser adolescente hoje é pior do que eu fui?! honestamente, preciso confessar que sim, pelo menos eu acho, sinto isso. Na minha época, lá no começo dos anos 80 todos sabem que nem sonhávamos com celulares e laptops. Hoje as meninas são invadidas por imagens e notícias o tempo todo, a competição se tornou cada vez mais feroz e brutal. Meninas se odeiam com a mesma intensidade que se amam. Esse desequilíbrio não é legal pra ninguém. Por isso, a minha Luciana de hoje, falaria para a baixinha Lucianinha de ontem que, tanto sofrimento não vale a pena. Quem se importa com o tamanho dos seus peitos?! deveria ser somente você. É você, quem sabe se eles estão de acordo com a sua realização, MAS que esta realização não seja baseada  apenas para satisfazer um padrão de beleza imposto – colocar ou tirar peitos. Peito pequeno, peito médio, peito grande, cada um deles pertence a um corpo, e, acima de tudo, a uma pessoa cheia de sentimentos.

Minha adolescência teve altos e baixos. Logo no começo dos meus “teens”, eu senti muito medo, muita pressão. Com o passar dos anos, fui me descobrindo, arriscando e testando mais meus limites. Não conheço quem tenha passado por esta fase “de boa”, entre as minhas amigas, todas nós sempre tivéssemos nossas nóias. Nisso fomos iguais a “elas”. A grande diferença se formos falar do lado bom da chegada da internet, sem dúvida é a troca e a informação. Se informar sobre sexo era um tabu na minha época, nas escolas não tínhamos Educação Sexual e muito menos um apoio entre nós meninas. Falar de sexo abertamente, não rolava. Hoje não, mudou, tudo ficou mais fácil nesse sentido, a informação esta no toque mágico do mouse, nas rodas de amigas, nas escolas, obviamente falo de uma realidade pela qual eu pertenço, sei que muitas meninas ainda são tolhidas dessas informações, muitas delas se casam inclusive na adolescência – mas isso seria um outro post.

Acho que da mesma forma como cuidamos da saúde e do corpo, indo a ginecologista ou à academia, deveríamos cuidar da nossa saúde mental, esta que por vezes é deixada de lado por todas nós. Seria tão bom, se as escolas integrassem uma matéria dedicada ao nosso desenvolvimento interno, as questões de autoestima, as pressões dos padrões de beleza, a descoberta de uma nova releitura estética múltipla, afinal aprender matemática, física ou português nada adianta se não estamos bem emocionalmente. Adolescentes são seres em desenvolvimento, demandam atenção, muita, muita, muita, muita paciência. Seus dilemas são sempre dramas mexicanos, com finais trágicos dos filmes B Hollywoodianos, aqueles cheios de sangue por todos os lados.

Então, minha Luciana deixa aqui seu último conselho para a minha Lucianinha (e que, sirva para as “teens” de hoje). Nunca se separe de você mesma, você pode tudo e FODA-SE o resto!! Quem tem que gostar dos seus peitos, bundas, pernas e barriga é VOCÊ, se receber um elogio por isso, beleza, legal, mas não se esqueça, lá dentro precisa estar regado, caso contrário fica oco/vazio, e, como sabemos um tronco oco, morre.

#GIRLSCANDOANYTHING