#Nos40DoSegundoTempo

Lisboa, sua linda!

Tudo o que eu mais queria, era que desse tempo de ficar em Lisboa, nem que fosse um único diazinho durante as nossas férias. Não estava programado um pit stop por lá, mas sabe como é? A gente faz acontecer, né?! e ao invés de 1 diazinho, eu consegui 2 diazinhos.

Antecipamos nossa volta do Algarve e pronto – Lisboa – eu tô chegando, sua linda. O calor que fazia era insano, na casa dos seus 30 e muitos graus, batendo os 40, mas mesmo assim lá fomos nós conhecer alguns pontos turísticos imperdíveis ou pelo menos, os que nos foram indicados de última hora.

Como ficamos hospedados no Bairro Alto, um bairro super central, nosso meio de transporte (inicial) foi o bondinho, um tipo meio vintage, com uma rota histórica que cruzava a cidade. Nossa primeira parada foi o Castelo de São Jorge.

“O Castelo de São Jorge localiza-se na freguesia de Santa Maria Maior. O nome deriva da devoção do castelo a São Jorge, santo padroeiro dos cavaleiros e das cruzadas, feita por ordem de D. João I no século XIV.

Ao longo do tempo o castelo, assim como as diversas estruturas militares de Lisboa, foi sendo remodelado, ao ponto de na primeira metade do século XX estar já em avançado estado de ruína. Na década de 1940 foram empreendidas monumentais obras de reconstrução, levantando-se grande parte dos muros e alteando-se muitas das torres.

Por esse motivo, ao contrário do que se poderia pensar à primeira vista, o “carácter medieval” deste conjunto militar deve-se a esta campanha de reconstrução, e não à preservação do espaço do castelo desde a Idade Média até aos nossos dias.

Ergue-se em posição dominante sobre a mais alta colina do centro histórico, proporcionando aos visitantes uma das mais belas vistas sobre a cidade e o estuário do rio Tejo.

Pela primeira vez, o número de visitantes do Castelo de São Jorge ultrapassou os 1,2 milhões de visitantes em 2014, uma subida de 17,6% face a 2013. A subida deveu-se sobretudo ao público estrangeiro.”

A vista do nosso hotel Bairro Alto era um charme, não à toa ela é sempre super indicada pelos viajantes e os próprios lisboetas -Terraço BA – fica no último piso, já foi premiado como a melhor 4ª vista de terraço de hotel do Mundo, um espaço de contemplação para o rio, sob os telhados antigos de Lisboa e o por do sol por detrás da Ponte sobre o Tejo…que mais eu quero?! uma bebidinha pra brindar tudo isso!

Aqui, pode vir para tomar café da manhã, almoçar, lanchar, beber uma taça de vinho no final da tarde, jantar, ou simplesmente relaxar.

*Horário Funcionamento: aberto todos os dias da semana das 10h30 às 02h00 mediante condições atmosféricas

lisboa

Agora, resolvemos fazer o combo – Monastério dos Jerónimos e Torre de Belém – ah, não deixe de comprar seu ingresso pela internet ou pelo seu concierge, porque a fila estava enorme (principalmente em Agosto) e, dá aquela felicidade não precisar passar por tudo isso, aliás se não tivéssemos comprado nossos ingressos, certamente não teríamos paciência pra esperar na fila, o calor estava de lascar.

 

“Perto do local onde o Infante D. Henrique, em meados do séc. XV, mandou edificar uma igreja sobre a invocação de Sta. Maria de Belém, quis o rei D. Manuel I construir um grande Mosteiro.

Para perpetuar a memória do Infante, pela sua grande devoção a Nossa Senhora e crença em S. Jerónimo, D. Manuel I decidiu fundar em 1496, o Mosteiro de Sta. Maria de Belém, perto da cidade de Lisboa, junto ao rio Tejo. Doado aos monges da Ordem de S. Jerónimo, é hoje vulgarmente conhecido por Mosteiro dos Jerónimos.

O Mosteiro dos Jerónimos foi declarado Monumento Nacional em 1907 e, em 1983, a UNESCO classificou-o como “Património Cultural de toda a Humanidade”.

“Construída estrategicamente na margem norte do rio Tejo, entre 1514 e 1520, para defesa da barra de Lisboa, é uma das jóias da arquitectura do reinado de D. Manuel I.

No conjunto arquitectónico podemos separar dois corpos distintos, modelos da arquitectura militar: a torre de menagem medieval e o baluarte moderno que, com dois níveis para disparo de artilharia, permitia um tiro de maior alcance, rasante e em ricochete sobre a água.

A Torre de Belém é um referente cultural, um símbolo da especificidade do país que passa pelo diálogo privilegiado com outras culturas e civilizações. Guardiã da nossa Individualidade e Universalidade, viu este estatuto confirmado quando, em 1983, foi classificada pela UNESCO como “Património Cultural de toda a Humanidade”.

 

Tá na hora do momento culinário dessa viagem, eu juro que fui preparada para comer bem, sempre ouvi falar dos doces portugueses, mas minhas expectativas foram escandalosamentes superadas e, muito. Lisboa não deixa a cozinha tradicional de lado, porém a alta gastronomia é surpreendente.

Fomos parar no Belcanto, restaurante que ficava há alguns poucos quarteirões do hotel (ainda bem, porque saímos num estado altamente alcoólico desse lugar). Sentamos na mesa do chef, que por sua vez ficava dentro da cozinha, fora do salão. Sendo assim, podemos acompanhar o funcionamento de todo restaurante, com a responsabilidade de carregar  duas estrelas Michelin, do chef José Avillez.

Esses foram alguns dos meus melhores momentos em Lisboa, sabe quando a gente escolhe as melhores fotos do álbum?! acho que estas fotos sintetizam a alegria que foi conhecer essa cidade, que até ontem eu não tinha interesse em conhecer, vejam só, esse roteiro foi escolhido por impulso e olha no que deu…amor por Portugal!

Toda essa viagem, acabou rendendo vários vlogs de todos esses lugares por onde passamos. Do Porto até Lisboa, tiveram muitas aventuras. Diversão garantida ou seu dinheiro de volta, clica AQUI.

O drama de uma blogueira em crise

Quem nunca?! essa é a minha pergunta à vocês. Em maio eu faço 6 anos de blog  – que loucura – e, fui acometida por uma crise criativa/existencialista (senta, que lá vem drama). Tô naquela fase, não sei se caso ou se compro uma bicicleta?! ok! já casei, então vamos pra segunda opção, bicicleta não é bem o meu meio de transporte favorito, ou seja entrei em crise e enquanto eu me decido, eu precisei parar, dar um tempo, parei totalmente de escrever, “tirei férias”, uma espécie de licença não remunerada pra tentar achar o que estava faltando dentro de mim.

Vou ser sincera, a crise já vinha há tempos, mas eu meio que tentava enganá-la, não dava muito bola, ou pelo menos passava batido. Mas a verdade é que, eu não sentia o mesmo prazer de antes, a mesma empolgação do começo (normal, vai?!) e muito menos aquela vontade de me dedicar ao blog, como eu sempre me dedicava. Difícil admitir, mas não tava legal (momento Programa Hora da Verdade).

Em novembro, durante a minha viagem pelo Leste Europeu, eu simplesmente dei as costas (totalmente) pro blog, pra não mentir, eu escrevi apenas um post, um mísero post durante 20 dias. Péssimo sinal, eu sempre dava um jeito durante as minhas viagens, mesmo que eu tivesse que dormir mais tarde, eu nunca ficava tanto tempo sem postar. Mas a inércia foi muito maior do que a minha responsabilidade em postar. Aproveitei a viagem, pra “me desculpar” da falta de posts.

Quando voltei pro Brasil, emendei mais duas viagens internacionais, ou seja a situação era perfeita pra usar como desculpa e culpar a falta de tempo – o crime perfeito, sem provas do assassino – afinal, quem diria o contrário?!. Claro, confesso foi uma loucura esses últimos meses, faz mala, desfaz mala, refaz mala, resolve outros 1.050 problemas, porem fui só adiando o problema e acumulando viagens, posts atrasados e decisões a serem tomadas ( eita porra).

Agora, nada como um break obrigatório, hein?! Essa semana estou de molho, por conta de uma cirurgia já planejada – estou ótima, correu tudo bem – com isso fui obrigada a repousar, depois de tanto corre, corre do ano passado e, é claro com tanto tempo ocioso, chegou a hora de tomar decisões, aquelas decisões ignoradas. Afinal, do jeito que está não pode ficar. No começo da minha crise, procurei por várias pessoas e seus respectivos conselhos, tive a certeza que nenhum deles conseguiria responder as minhas dúvidas e quer saber?! alguns deles até atrapalhavam mais ainda (Rsrs), porque na verdade o que eu queria mesmo era desabafar, as respostas estavam ali dentro de mim. Ok! Tá parecendo um pouco auto-ajuda, mas é a mais pura verdade (momento Paulo Coelho).

Nesse anos todos de blog eu tive algumas fases, no começo meu foco principal era a moda (tão e somente ela), em seguida eu dei uma grande migrada para a área da beleza, ultimamente eram as minhas viagens que mais me excitavam em termos de produção “literária bloguística”. Aliado a esses 3 temas principais, o meu trabalho de consultoria de imagem começou a subir para um outro patamar. E foi diante desse panorama, pesando pós e contras e ouvindo minha voz interior, eu decidi que primeiro de tudo preciso voltar a ter prazer – importantíssimo – preciso focar mais em num nicho, ser mais explicita nele e, certamente divulgar mais meu trabalho (momento classificados).

Resolvi, que não vou deixar de escrever sobre nada, mas tudo que eu escrever vai ter que me dar prazer. Por isso, vou fazer jus a minha fama de wanderlust, minhas viagens estarão em primeiro lugar, meus vlogs e meu canal do You Tube receberam mais cuidados, a beleza vai ficar em segundo plano, mesmo que isso signifique um afastamento dos eventos (e dos produtos recebidos). E pra finalizar, vou explorar muito mais nos posts a consultoria de imagem, fico tão feliz em poder ajudar as pessoas a se encontrarem em termos de estilo e o quanto isso mexe com a auto-estima delas, que me preenche de felicidade e realizações.

Toda essa ladainha pode parecer bobinha para alguns, mas aqui, daqui pra frente nada será bobinho(a), tudo aqui será relevante, inclusive meus medos, inseguranças e dificuldades, que eu vou passar a compartilhar com vocês. Afinal, quem nunca, né?!

Sintra, sua linda!

Estávamos na metade da nossa viagem por Portugal, já havíamos experimentado um pouco das maravilhas do Porto e relaxado um outro tanto com a bucólica paisagem do Vale do Douro, faltava Sintra, sua linda – Patrimônio Histórico da UNESCO -imaginem uma cidade com ruelas apertadas, casas antigas, castelos medievais, além de muita história da Coroa Portuguesa, essa é Sintra, uma vila portuguesa, situada no Distrito de Lisboa.

Como nosso tempo era curto (apenas dois dias), nosso objetivo era visitar os mais importantes monumentos históricos do lugar. Porém, se você chegou até aqui, precisa conhecer uma iguaria da culinária local, tanto que sua fama atravessa oceanos, paramos na doceria Piriquita e meu pedido foi óbvio, “Moça, me veja um travesseiro, por favor?!”, mistura de churros com massa folhada, essa é a tradução do pecado português.

PIRIQUITA = TRAVESSEIRO {precisa comer} ? ***********************************************. * Com a forma de um travesseiro (almofada), o bolo à base de massa folhada, creme de ovo e amêndoa tem um ingrediente secreto que o torna apetecível às bocas de todo o mundo. Durante os períodos das Guerras Mundiais, a Piriquita sentiu a necessidade de inovar, e Constança Luísa, ao ler um livro de receitas antigas, deu de caras com a receita do Travesseiro, que hoje dá fama à casa sendo um ex-líbris da Vila de Sintra. **************************************** #sintra #cidadedesintra #portugal #portugal_em_fotos #portugal2016 #wanderlust #globetrotter #viajarfazbem #viajandopelomundo #viagemadois #triparoundtheworld #tripadvisor #travelblogger #travelphoto #traveling #travelaroundtheworld #europetrip #piriquita #piriquitasintra #travesseiropiriquita

A photo posted by L u M i c h e l e t t i ? (@lu.mich) on

Seguimos para Palácio Nacional de Sintra, pequeno, a visita dura uns 30 minutos, o que não faz dele menos interessante, aliás, seu ponto alto fica por conta da sala dos brasões – “O que era aquilo?!” ornamentos do chão até o teto, em todas as direções e paredes, impressionante.

SALA dos BRASÕES **************************************** "O Rei Dom Manuel I fez reunir todos os brasões e insígnias existentes no reino para organizar e normatizar o uso de armas e da concessão de brasões. Este material foi reunido em um livro e escolhidos os 72 brasões das famílias principais da alta nobreza de Portugal, famílias essas, consideradas ilustres em honra, história e bens. Estes 72 brasões foram pintados no teto da Sala dos Brasões do Paço Real de Sintra, atualmente denominado Palácio Nacional de Sintra". ************************************************* #sintra #cidadedesintra #portugal #portugal_em_fotos #portugal2016 #wanderlust #globetrotter #viajarfazbem #viajandopelomundo #viagemadois #triparoundtheworld #tripadvisor #travelblogger #travelphoto #traveling #travelaroundtheworld #europetrip #saladoscisnes #palaciodesintra

A photo posted by L u M i c h e l e t t i ? (@lu.mich) on

Após, nosso passeio de reconhecimento pela cidade, parada estratégica para um “late” almoço no INComum by Luis Santos, não esperava muito daquele restaurante apertadinho da Rua Doutor Alfredo Costa, 22, mas foi surpreendente, a simplicidade justificava o lugar, afinal pra que luxo, diante de um espaguete ao fruto do mar (dos deuses)?!

No dia seguinte, reservamos nosso tempo e nossa disposição para andar e, como andamos…fizemos os dois pontos altos da cidade, o Castelo dos Mouros e o Palácio da Pena, localizados no alto dos cumes da serra de Sintra. Uma dica preciosa, NÃO faça a caminhada a pé da base até o topo, a menos que você tenha muita garra e força de vontade, não parece tão longe olhando de baixo, mas até de carro, que foi o nosso meio de transporte, acaba ficando longe, uma subida sem fim, em zigue-zague.

Primeira parada, Castelo dos Mouros. 

“O Castelo dos Mouros e a cisterna encontram-se classificados como Monumento Nacional por Decreto publicado em 23 de Junho de 1910. A intervenção do poder público português no monumento iniciou-se em 1939, com a reconstrução de troços das muralhas. Após intervenções menores (1954, 1965), em 1986 procederam-se trabalhos de limpeza e reconstrução de alvenarias, degraus e ameias em várias zonas do castelo, repetindo-se os trabalhos de limpeza das muralhas em nova campanha, em 1992”.

Segunda parada, Palácio da Pena.

“No século XIX a paisagem da serra de Sintra e as ruínas do antigo convento maravilharam o rei-consorte Fernando II de Portugal. Em 1838 este decidiu adquirir o velho convento, a cerca envolvente, o Castelo dos Mouros e quintas e matas circundantes. Após a morte de D. Fernando, o palácio foi deixado para a sua segunda esposa, Elisa Hendler, Condessa de Edla, o que à época gerou grande controvérsia pública, dado que se considerava já o histórico edifício como monumento. A viúva de D. Fernando procurou então chegar a um acordo com o Estado Português e recebeu uma proposta de compra por parte de Luís I de Portugal, em 1889, em nome do Estado, que aceitou, reservando então para si apenas o Chalé da Condessa, onde continuou a residir”.

TeRRaCoTa, AZuLEJo & AMaRELo ??? **************************************** "Quase todo o Palácio assenta em enormes rochedos, e a mistura de estilos que ostenta (neogótico, neomanuelino, neo-islâmico, neo-renascentista, com outras sugestões artísticas como a indiana) é verdadeiramente intencional, na medida em que a mentalidade romântica do século XIX dedicava um fascínio invulgar ao exotismo". ************************************************* #sintra #cidadedesintra #portugal #portugal_em_fotos #portugal2016 #wanderlust #globetrotter #viajarfazbem #viajandopelomundo #viagemadois #triparoundtheworld #tripadvisor #travelblogger #travelphoto #traveling #travelaroundtheworld #europetrip #saladoscisnes #palaciodesintra #palaciodapena

A photo posted by L u M i c h e l e t t i ? (@lu.mich) on

Um Castelo e um Palácio, duas maravilhas de Sintra, você não pode deixar de visitar!!!

E assim, terminamos nossa visita à simpática Sintra, faltaram alguns pontos turísticos, mas os melhores nós conhecemos, quem sabe um dia eu volto pra terminar todos, hein?! afinal, essa terra é encantadora.

Fotos: [email protected]/Reprodução