#Nos40DoSegundoTempo

O frio me inspira

Hoje pela manhã, acordo e logo de cara leio a mais um post polêmico dela – uma amiga querida – porém causadora nas redes sociais. Seu post se referia ao FRIO. Ela que odeia ele, estava arretada com essa mudança de temperatura, blasfemando o coitado e todos os seus descendentes diretos e indiretos. Fazia apologia ao descamisados, aos animais de rua e, ao absurdo de ter que sair da cama cedo pra levar uma criança à escola, com esta estação descarada.

Enfim, o post rendeu, polemizou do jeitinho que ela gosta. Por isso, esta é a minha singela homenagem à ela e ao frio, que nos deixa mais elegantes, mais sofisticada e porque não dizer, mais fofinhas, dado ao acréscimo de calorias extras neste período, por motivos de “Vamos nos esquentar, não é mesmo?!”.

Não existe uma máquina do tempo que faça pular esta ou as aquela estação, afinal tanto o frio, quanto o calor são importantes na natureza. Aprendi com outra amiga – uma passarinheira – que alertou “O Falção Peregrino esse ano, não peregrinou por conta do calor”.

Por isso, polêmicas à parte, se inspire neste Look do Dia, e se você gostou muito dele, clica nos créditos das roupas, eles te levam às compras, com opções mais em conta!!

**Ah, antes que os mais radicais me acusem de sem alma, sem piedade, com quem passa frio nas ruas, AQUI vai uma sugestão e um ponto de doação para a campanha do AGASALHO 2016, a internet tem um monte de outros endereços perto da sua casa, com certeza não faltará lugares para ajudar o próximo a amenizar o frio.

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Calça: Joe’s

Blusa: Vince

Coturno: Dr.Martens

Lenço: Louis Vuitton

Óculos: Dior

Bolsa: Chanel

Cabelo e make by DETRICH.

Tsukiji – o mercado de peixe japonês

Um dos passeios preferidos dos turistas estrangeiros -leia-se EU- no Japão é conhecer o famoso Tsukiji Fish Market – o famoso mercado de peixes. Tem uma galera bem animada, que acorda na madrugada, pra disputar as poucas senhas e conseguir assistir ao leilão, obviamente este não foi o meu caso, meu amor pelos leilões e afins não ultrapassa um simples rolê.

Chegamos com chuva, mas nem ela atrapalhou os nossos planos. O legal deste passeio é se perder (literalmente), sair sem rumo andando pelas ruazinhas, entrando nos becos e experimentando as comidas. Mas, eu também não sou dessas, fiquei mais na contemplação dos produtos, do que na degustação em si.

Cadê a minha coragem para experimentar?!! muita coisa exótica pro meu gosto, sou uma brasuca que gosta de arroz e feijão. Em contrapartida, tenho uma amiga de viagem, que vai de cabeça nas esquisitices, ela come até o que não sabe o que é. Eca!

Agora, como é bonito e interessante ver o que a gente não está acostumado, não é?! tudo é novo, colorido, diferente, mas o melhor do mercado são os vendedores, todos na sua grande maioria muito simpáticos, tem uns velhinhos mais quietinhos, mas de uma maneira geral rola um comprimento, vários sorrisos e muitas tentativas de comunicação.

Gostoso essa interação com a vida cotidiana do povo japonês, acho que são nesses momentos que realmente conhecemos e entendemos um país. O Japão é lindo e seu povo muito querido.

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Fotos: DQZ

Um italiano no Japão

Ah, o Japão…país milimetricamente organizado, assepsia no grau máximo da higiene, povo simpático no último grau da escala richter, enfim tudo lindo e perfeito, exceto por um detalhe – a comida.

Eu sei, posso parecer um tanto quanto estúpida com essa minha afirmação, afinal neste país é onde se encontra o maior número de restaurantes com estrela Michelin do mundo, mas eu não gosto da comida japonesa do Japão. Eu bem que tentei, juro que me esforcei ao máximo, mas não rolou.

Tudo era muito diferente, exótico e com um gosto altamente de peixe cru, recheado por muitas algas e uma infinidade de outros alimentos, que eu não sei reproduzir quais são as suas finalidades e seus nomes. Confesso, ao sair de um menu degustação em uma tradicional casa japonesa, eu pedi um hambúrguer com batatas fritas no meu quarto de hotel. Culpada.

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Enfim, coisas da vida, culturas diferentes, paladares muito mais. Diante deste impasse e depois de mais de 15 dias seguindo uma dieta rígida de peixe com algas, eu necessitava desesperadamente de algo mais acolhedor para o meu estômago, como uma bela massa, um pão italiano pra passar no molho vermelho, algo mais parecido com a minha São Paulo.

Eu e minhas amigas (também sedentas por “um italiano”), resolvemos pesquisar por uma dica de internet, achamos um restaurante na região de Shibuya e seguimos pelo Google Maps, fomos andando pelas ruazinhas de Tokyo, até que nos deparamos com uma simples casinha e seu letreiro, que não deixava dúvidas, o lugar era um ponto italiano no Japão.

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Entramos no Addu Mammá, um charmosinho, porém simples restaurante, onde os donos um legítimo italiano e uma legítima japonesa nos receberam com muita simpatia. Até hoje, eu não sei dizer ao certo, se a comida estava “dos deuses” ou se a nossa vontade de variar o cardápio era tão grande, que naquele dia comemos como rainhas.

Tudo estava divino, da entrada a massa, passando pelo vinho tinto, até chegar na sobremesa. Comemos como se não houvesse o amanhã, aliás se o mundo acabasse, morreríamos felizes, com nossos recem-adquiridos carboidratos italianos.

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Por isso, essa minha dica vale ouro, pelo menos eu acho, tá?! Se você for para o Japão e depois de uns 10/15 dias, não aguentar mais comer a comida local, não perca tempo, corra para o italiano amigo e se farte de muita massa.

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〒 150-0002 Tokyo Shibuya-ku, Shibuya 2-chome, 8-3
T.03.3406.2830

Fotos: DQZ