#Nos40DoSegundoTempo

Criando um look com o novo pantone 2016

Adoro a cor rosa, ainda mais nesse tom “Rosa Quartzo” – uma das cores do momento na cartela Pantone de 2016. Esse rosa é uma espécie de um rosa mais angelical, romântico, mas sem ser enjoativo. Combina muito com uma pegada mais fashionista.

Se eu pudesse e não fosse casada, certamente meu quarto seria rosa, com detalhes em rosa. Sou daquelas que, decorou o quarto da filha de rosa com um monte de flores rosas, que sempre compra presente para as filhas recém-nascidas das amigas na cor rosa, ou seja eu sou um péssimo exemplar da diversidade de gêneros.

Mas voltando para a cor em si, pra não ficar com cara nem de quarto de menina e muito menos roupa de bebê, o toque neste “Look do Dia”, foi acrescentar uma pegada mais rock & roll, um pouco de couro e um pouco de preto. Assim, não corro o risco de ficar com cara de: “A Garota de Rosa”.

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Fotos: DQZ

Bia Penha e seu Azul da cor do mar

Sempre convivi com artistas (sou atriz formada pelo Macunaíma), meus amigos eram na sua maioria de teatro, além disso os amigos dos meus amigos, tinham de alguma maneira profissões mais artísticas ou criativas, então eu sempre perambulei por este meio “mais cabeça”.

Com o passar do tempo, meu leque foi aumentando e nesse círculo de amizades, entraram advogadas, engenheiras, dentistas, vendedoras, cozinheiras, sexóloga (no singular, só conheço uma), donas de casas, blogueiras, administradoras, produtoras e uma infinidade de outras profissões.

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Toda essa minha introdução, foi para falar, que faltava uma profissão em especial: poeta/poetisa. E, não é que agora não falta mais, sim, eu tenho uma amiga poeta, que acabou de escrever um livro lindo – por dentro e por fora – chamado AZUL.

A cor faz referência aos olhos da Bia, sabe aquele olho feio?! mentira, sabe aquele olho lindo de morrer, um azul intenso como o mar, esse é o olho da poeta, uma mulher tão intensa quanto seu livro.

O sonho de todo escritor ou poeta é conseguir lançar seu livro, esse sonho aconteceu, foram alguns anos batalhando e escrevendo, até que o lançamento fez jus a espera. O livro é tocante, uma viagem pela alma da Bia, que mostra de maneira agradável e bela, toda a sua entrega. Quem pensa que poesia é uma leitura para intelectuais, se engana, as poesias da autora são tão dinâmicas, como um bom livro de ação.

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Bia Penha lança o livro de poesias Azul, que reúne poesias inspiradas em todos os seus ‘eus’, produzidas ao longo de seus 43 anos.

Bia põe no papel muitas facetas de uma mesma pessoa e retrata um pouco do que cada um carrega em si: loucura, dor, amor, superação, e diversos sentimentos. “Este AZUL é feito de “verdades secretas”, que de tão secretas, tornam-se nossas também. A poesia de Bia é costurada no tempo e em cicatrizes, que delicadamente bordam sua “dor de carne sem osso”, afirma a escritora Maice Rocha Glaser no prefácio do livro.

LIVRO TAMBÉM É OBRA DE ARTE

O livro Azul é lançado em duas versões: a impressa, como todos conhecem, e uma versão diferenciada, que traz o conceito de obra de arte. É que Bia decidiu lançar um livro-objeto com tiragem numerada com apenas 30 unidades.

As imagens de capa do impresso e do livro-objeto são do fotógrafo Maurício Nahas; a direção de arte de ambas as versões são assinadas por Leo Macias, premiado diretor de arte em Cannes com 17 leões, atualmente na DM9DDB. É dono da apArt Private Gallery.

“Conseguir verbalizar situações humanas flagradas em contida dor e pungência: talvez seja essa a característica mais vincada de Azul de Bia Penha. Exemplo? “Com flechas e sem alvo” (p.67). Isso é Poesia. “

Adelia Bezerra de Meneses/ Professora Doutora em Teoria Literária e Literatura comparada (USP)

“Duas coisas me atraem neste AZUL de Bia Penha. A primeira: ela resolveu mostrar a cara. A segunda: ela consegue entrelaçar vapor e chumbo (ou fumaça e alegria, como diz) toda vez que entra (ou cai) no estado poético – que, aliás, ela descobriu ainda menina, quando colecionava pensamentos.
Na lírica deste AZUL, a dor amansada logo se ilumina ao primeiro raiar da alegria. O que era fixo se mexe, procura outros roteiros, os contrários se entendem e prosseguem juntos.”

Roberto Gambini/Analista junguiano (autor de A Voz e o Tempo, Prêmio Jabuti 2009)

Sobre a autora

Bia Penha nasceu no dia 5 de janeiro de 1972, em Morro Agudo, interior de São Paulo. Morou em Cambridge, onde estudou inglês. Foi gerente de projetos na IBC – International Business Communication, multinacional inglesa. É graduada em Publicidade e Propaganda, com Pós-Graduação em Marketing, participou de Oficinas Literárias na Casa do Saber e trabalhou como voluntária em um projeto do terceiro setor direcionado a melhoria da educação.

Livro Azul – Poesias de Bia Penha

Livro-objeto (apenas 30 unidades)
R$ 2.750,00
Dimensão: 30cm de diâmetro por 6 cm de altura
A venda na apArt Private Gallery www.apartprivategallery.com/home e na Livraria da Vila do Shopping JK Iguatemi

Livro impresso
A venda na Livraria da Vila, Blooks e Editora Futurama – www.futuramaeditrora.com.br
118 páginas
R$ 69,00

Fotos: Divulgação

LuMich em Aspen O Vlog

Resolvi me aventurar mais uma vez pelos vlogs da vida, dessa vez minha aventura foi por Aspen, no Colorado. Eu conto um pouquinho sobre a minha temporada na neve, e, eu confesso a todos vocês, que esquiar não é definitivamente minha paixão, mas é a do meu marido, ou seja eu sou “obrigada” a frequentar estações de esqui pelo mundo a fora, passar frio (quase congelar) e esquiar o dia todo, sem descanso (ok, exagero meu).

Meu nível no esqui é razoável/médio/pista verde, com possibilidades de idas eventuais para a pista azul, obviamente, quando o meu medo é controlado, permitindo tal façanha. Já, a minha turma, se encontra em outro patamar, o que ocasiona uma certa desigualdade esportiva entre nós, porque eu nunca consigo e não conseguirei descer uma pista preta na minha vida, nem que eu viva 100 anos, eu descerei. Pra quem não sabe, a tabela das pistas é a seguinte:

Pista Verde: Ok.

Pista Azul: Hum, tá eu vou descer.

Pista Vermelha: O que?!! não, não dá.

Pista Preta: Xzussss, vou morrer.

Pista Double Preta: Morri.

A rotina em uma estação de esqui é seguinte, pensa no exercito, pensou?! antes que falem, eu não fiz exercito, mas meu irmão fez, então vou fazer a comparação. Disciplina militar. Acordo cedo, olho pela janela, vejo aquela neve toda, olho a temperatura no Iphone e rezo pra estar abaixo de -20* Celsius – assim quem sabe todos desistem de sair para esquiar – não, não está -20*, apenas -15*, obaaaaa #sóquenão, vamos esquiar.

Em seguida, chega a hora da vestimenta, um verdadeiro inferno na terra. São camadas e mais camadas de calças e blusas, luvas e óculos, além da bota de esqui, que provavelmente deve pesar uns 5 quilos. Ao sair do lado de fora do hotel, entrando em contato com o ar, meu nariz começa e escorrer sem parar, minha pele resseca e meu pé começa a gangrenar, depois de um certo período.

Sweden's Henrik Harlaut slides during men's freestyle skiing slopestyle qualification round at 2014 Sochi Winter Olympic Games in Rosa Khutor

Assim, começa o meu dia: sobe, desce, sobe, desce, sobe, desce, sobe, desce, sobe, desce. Paro para o almoço, devoro um hamburguer com batatas fritas, tomo um chocolate quente (engordo um monte) e, volto para a pista de esqui. O final da tarde vem chegando e o frio aumentando. Eu sento naquela cadeirinha congelante, o famoso ski lift (teleférico), que me leva lá pro céu, o vento bate na minha cara sem dó, minhas luvas não dão conta de esquentar as minhas mãos e finalmente, eu chego ao topo da montanha.

Começo mais uma descida, meu corpo vai entrando em hiportemia e eu começo a rezar para dar tempo de chegar no final da pista, durante a descida eu imagino ser perseguida por uma avalanche mortal ou penso que, um acidente pode acontecer a qualquer momento comigo, me levando para o fundo de uma fenda, onde eu nunca mais serei achada, minha morte será lenta e solitária.

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Finalmente, eu chego sã e salva, Graças a Deus a pista vai fechar e, eu vou poder me esquentar. Tiro aquele monte de roupas e desmaio na cama. Mas antes eu penso, durma bem, viu?! porque amanhã tem mais.

Gostou?! vai querer esquiar?! tenho certeza, que sim! aproveita e assiste o vídeo, tá?!

Fotos: DQZ/ Edição: Bruno Lima