#Nos40DoSegundoTempo

Myanmar – uma viagem à antiga Birmânia

Foram 4 cidades, alguns vários voos internos e muitos templos. O cansaço por tantos voos, tantas andanças, definitivamente não foi motivo de problemas ou de menos entusiasmo, para desbravar Myanmar.

Viajei em grupo, com mais 13 mulheres, cada uma especial do seu jeito. Fomos acompanhadas por um professor de história Leandro Karnal – que dispensa apresentações – além, do nosso anjo da guarda Maurício Polato – que, com uma grande dose zen, aguentava todos os nossos caprichos.

Não posso esquecer de mencionar o nosso querido guia local Khin, ele carinhosamente chamava a todas nós de “Princesas”, e, quando estávamos indisciplinas, ele usava uma frase “Quem é guapa, presta atenção”.

Chegar a um país, onde a maioria do mundo mal conhece e muito menos ouviu falar é uma grande aventura. A gente nunca sabe o que vai encontrar pela frente, não é mesmo?!

Bandeiras dos Paises

Sobre Myanmar, posso adiantar que este país da Ásia, antiga colônia do Reino Unido, recentemente abriu suas portas para o mundo – desde 2006 a chegada de turistas passou a ser algo possível – antes uma dura ditadura iniciada em 1962 liderada pelo General Ne Win, fechou as portas para o resto do mundo, fazendo com que ele se tornasse um dos países mais pobres e atrasados do planeta.

San Suu Kyi, filha do general assassinado e herói nacional da independência contra a Inglaterra, acabou herdando seu legado e sacrificou sua vida pessoal para lutar contra a ditadura. Vivendo na Inglaterra, casada e com dois filhos, na década de 80, San Suu retorna a seu país para cuidar da saúde de sua mãe, acabou se tornando a líder contra o regime opressor de Myanmar, que a deteve em prisão domiciliar de 1989 a 1995, depois de 2000 a 2002, e novamente de 2003 a 2010.

A senhora Aung San Suu kyi – assim dessa maneira respeitosa, ela passou a ser chamada pelo povo birmanês – que, pela primeira vez, em muitos anos pode participar de uma eleição recentemente, vencendo a maioria das cadeiras no congresso.

História à parte, Myanmar hoje está se abrindo para o Mundo, a quantidade de turistas que visitam suas várias cidades, vem aumentando significativamente a cada ano. Hoje, muita coisa mudou, entre elas a esperança de dias melhores.

A partir deste primeiro post, vou narrar minha feliz viagem, pela “Terra do Ouro”, dividindo meus posts por cidades: Yangon, Inle Lake, Bagan e Mandalay. Vem viajar comigo?!

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Fotos: DQZ/Paula Siani

Bangkok em 24 horas

Esse foi o tempo disponível para conhecer a cidade, antes de embarcar para o meu destino principal.

Por isso, eu e minha amiga Paula fomos bater pernas. As duas adoram tirar fotografias, somos daquelas que demoramos o dobro do tempo para percorrer um trajeto, somente porque estamos feito loucas clicando, desde a paisagem até o detalhe da porta – haja cartão de memória.

Enfim, nossa primeira parada foi no bairro local, tivemos apenas que atravessar o rio que passa em frente ao nosso hotel – The Península -, para o outro lado da margem.

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Chegando lá, a cada passo que dávamos, esbarrávamos em uma das várias casas de massagens tailandesas, sim, foi isso que leram, massagens tailandesas da melhor qualidade.

É uma espécie de fast/massagem, você entra escolhe o tipo que deseja, no caso escolhemos a massagem nos pés, sou enlouquecida por esse tipo. Não foi ruim, de maneira alguma, mas definitivamente não foi a melhor.

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Saindo da casa de massagem, meio anestesiadas, meio zen, fomos em busca de um pouco de aventura. Pegamos o famoso tuk tuk motorizado e, tivemos o prazer de sentir o vento no nosso rosto.

O motorista era uma versão nacional de qualquer (projeto) de piloto de fórmula 1. O cara queria fazer graça e correu muito pelas ruas, avenidas e pontes de Bangkok.

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A gente adorou essa aventura super radical. E nela, percebemos:

1- o trânsito é insano

2- a cidade é muito poluída

3- o povo é muito simpático.

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Após tanta emoção, uma pausa para o almoço e para uma rápida soneca. Esse tipo de fuso horário é umas da coisas mais difíceis pra conseguir equilibrar o meu relógio biológico. Sofro muito.

Acordamos meio dopadas, ou melhor completamente xaropes e mesmo assim, fomos com a nossa guia, que falava espanhol, para o Grand Palace.

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O lugar é lindo, suntuoso, às vezes exagerado, lotado de turistas, mas confesso que se me perguntarem algo a mais sobre o lugar, não saberei dizer. Meu tico e teco estavam em modo “salvando bateria”.

Por isso, aqui vai uma explicação by Wikipedia, ok?!

“O Grande Palácio Real (em tailandês: พระบรมมหาราชวัง, Phra Borom Maha Ratcha Wang) é um conjunto de edifícios em Bangkok, Tailândia, que serve como residência oficial do rei de Tailândia desde o século XVIII até ao século XX. Com a morte do rei Ananda Mahidol no Palácio de Baromphiman, o rei Bhumibol Adulyadej nomeou a residência oficial o Palácio Chitralada.

A construção do conjunto do conjunto palaciano teve início em 1782, durante o reinado de Rama I. Se encontra situado a este do río Chao Phraya, protegido por ele mesmo. O resto do complexo é defendido por uma cerca de 1.900 metros de longevidade que agrupa uma área de 218.400 metros quadrados. Além da cerca, se encontra um canal, criado também com propósitos defensivos. Asim a área parece uma ilha, conhecida como Rattana Kosin. Os lugares mais destacados são o templo Wat Phra Kaew, que contém a Buda de Esmeralda, e o edificio de estilo renacentista”.

ATENÇÃO: a imagem do Buda de Esmeralda foi encontrada no ano de 1434 em Chiang Rai, e estava coberta de gesso, o que a fez ser confundida com uma estátua comum, PORÉM no Laos eles afirmar que a imagem foi roubada desse mesmo país, na época das invasões.

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Voltamos para o hotel, depois de termos ficado umas 3 horas nesse passeio. E, fomos direto para a nossa aula com o resto do grupo, que havia chegado uns dias antes – essa é a famosa viagem de conhecimento.

Aula de história no local, com o nosso professor Leandro Karnal. Tivemos uma introdução ao Budismo Theravada (como sempre a aula foi show). Saindo dela, só deu tempo de escovar os dentes, vestir a camisola e desmaiar na cama ( pra embarcar para um novo voo, no dia seguinte).

Estas foram as minhas 24 horas em Bangkok, na Thailandia.

Fotos: DQZ

Diário de Viagem rumo a Bankgok

Juro, agora nada de cafonisse e muito menos ostentação, ok?! combinado. Por isso, vou contar como passei as últimas 7 horas, até finalmente chegar ao meu destino.

A seleção de filmes, eu já disse não era nada digno de Netflix ou do meu Apple TV, mas me deparei com a Serena, do antigo série “Gossip Girls”, quem resiste a ela?!

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Comecei a ver o filme “The age of Adeline”, uma espécie de “Crepúsculo adaptado”, onde a personagem principal, nunca envelhece e passa a viver eternamente. O Final meio previsível, a “vampira moderna” se liberta do feitiço e vive seu grande amor.

Voltando às horas, elas são intermináveis. Nessa altura do voo, já não consigo mais saber se estou com fome de chá com torradas (café da manhã) ou beef com batatas fritas (jantar), tudo fica meio sem noção.

Finalmente, o piloto anuncia “Em alguns instantes estaremos aterrissando em Bangkok”. Um momento de felicidade, no meio de tanto cansaço. Somos aguardados por um guia e, já dentro da van seguimos para o hotel.

Bangkok tem um trânsito terrível, mas como chegamos no final de semana levamos apenas 45 minutos para chegar ao hotel.

Assim que fizemos nosso check in, tomamos café, e…?!!! pensou que a gente ia dormir, não é mesmo?! que nada, banho tomado, vamos andar pelas ruas e sentir o povo da Tailândia.

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Bora passear!!

Fotos: DQZ