Tudo começa com a CORAGEM, sim primeiro de tudo vêm ela. quando você imagina que vai passar horas a fio dentro de um salão de cabeleireiro (a sua eu não sei), mas a minha vontade é a de fingir que me esqueci completamente da hora marcada e simplesmente dar o cano.
Porém, o que não tem remédio, remediado está. Não tem jeito, a raiz está enorme e o simples ato de passar na frente do espelho desperta em mim calafrios.
Odeio ficar com aquela cara meia loira, meia morena, tipo pizza – meia calabresa, meia muzzarela – começa a me dar faniquitos. E, é justamente nessa hora que eu tenho que tomar uma decisão, marcar o dia do meu REFLEXO e apelar para a paciência, que existe lááá no fundo escondida dentro de mim.
Horário marcado, sigo meio a contragosto para o salão. Detalhe, neste dia tão esperado eu preciso desmarcar qualquer compromisso, até mesmo o mais simples, como tomar um café na padoca, porque eu nunca sei quanto tempo vou ficar no salão.
Chego pontualmente ao meio-dia e a tortura começa, separa o cabelo, puxa daqui, puxa de lá, coloca aqueles malditos papelotes e senta pra esperar horas até o cabelo descolorir. Em seguida, vai pro lavatório, tira alguns papelotes e deixa outros.
Espera mais um tempo, volta pro lavatório e finalmente, tira o resto.
Aí, eu penso no sexo masculino e pergunto, acharam que tudo acabou?! nãooo, ainda falta muito. Falta apagar a raiz.
Como assim?! eu explico. Para o cabelo não ficar marcado, nós do sexo feminino precisamos aplicar um produto, para que a raiz não fique com aquele aspecto de quem passou horas fazendo reflexo, entendeu?! tenho certeza que sim.
Pois é, em seguida vem o momento de DOR mais intensa, que é aquele onde tentam desembaraçar o meu cabelo depois dele ter virado um ninho de ratos.
Horas mais tarde, finalmente chegamos na parte da hidratação AND massagem (essa eu gosto :)).
Nesse ponto do reflexo, o relógio mostra que são 3:30 (3 horas e meia).
Vou para os últimos passos, o corte, a escova e posso dizer que sobrevivi a mais um REFLEXO na minha vida. yes!!
Agora o relógio mostra que são 4:30.
Quatro horas e meia depois, muitas revistas lidas, vários cafézinhos tomados, algumas fotos “instagradas”, conversas “cazamigas” pelo whatsApp, fofocas pelo “fêice”, eu finalmente dou os primeiros passos para retornar à minha casa, depois de um longo e tenebroso inverno…
ET. PHONE. HOME, PLEASE!!!!
* Ps: quando o seu marido insinuar que ir ao cabeleireiro é um grande prazer pra você, faça-o ler isto, ok?!!
Fotos: DQZ
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