Como eu havia dito no post anterior, Dubai gosta de ser e ter tudo muito grande, maior, mais alto, enfim, por lá, se aparecer no Guiness Book fica ainda melhor. Por isso, não deixaram por menos e construíram o maior arranha-céu já construído pelo ser humano, com 828 metros de altura, onde o elevador chega a 64km/h.
Para apreciar a vista é preciso subir ao observatório, localizado no 124* andar de um total de 160 andares. A paisagem que se pode avistar do alto é impressionante, você consegue ter uma noção da dimensão da cidade e não passa despercebido a névoa de areia que paíra sobre ela.
Esse foi pra mim, um dos melhores passeios, se não o melhor de todos os turísticos que se faz em Dubai. Mas o bom mesmo é ir com hora marcada, assim você escapa da chatice de ficar na fila por muito tempo.
Aproveitei a visita à torre, para uma parada estratégica no restaurante Armani (dentro do mesmo complexo), que fica no lobby do hotel. Um programa 2X1, visita + almoço e de quebra, o direito de assistir ao show das aguás dancentes, no lago em frente ao restaurante ~ show este, que acontece a cada 30 minutos.
Me lembrou Las Vegas, sem dúvida alguma. Aliás, a cidade tem um que da terra dos cassinos (sem cassinos, é claro), afinal são duas cidades construídas no deserto, com o propósito de atrair o turismo.
Chegou a hora das “comprichtas” típicas do lugar, passeio mais que obrigatório pelo Spice Market de Dubai ou Herbs Market como avisa a placa, logo na entrada do souk (mercado).
Por lá, você vai encontrar todos os temperos e especiarias possíveis e imaginários, o melhor lugar para chefs e cozinheiros de plantão, que não é o meu caso, mas para quem não se diverti na cozinha, não faltará atrativos também, como objetos decorativos e outras buchigangas que adoramos levar para casa, como souvenirs.
Logo ao lado deste mercado, se encontra o Mercado de Ouro, um corredor abarrotado de pequenas lojinhas, uma em seguida da outra, que vendem todo tipo de pedras, colares, pulseiras e anéis no melhor estilo das arábias, um gosto um pouco diferente do nosso, eu diria um pouco “over” para nossos padrões, mas é como eu digo na moda, nunca diga nunca.
Na volta deste passeio, o melhor caminho é pela travessia feita pelos vários barquinhos, que se chamam abra e que custam apenas 1 dirham. O Creek é um canal que divide o centro de Dubai em duas partes, de um lado está Bur Dubai e do outro o distrito de Deira.
Ainda continuo com minhas dúvidas em relação a Dubai, mas hoje posso dizer que o dia foi maravilhoso, apesar do insistente calor úmido, deixando qualquer pessoa medonha nas fotos no final de um dia inteiro de andanças pela cidade. No último post da série – Diário de Viagem por Dubai, darei meu veredicto final. suspense!! 🙂
Fotos: DQZ