Hoje pela primeira vez em MIAMI, eu me senti em outro lugar fora dos Estados Unidos.
Sem fazer críticas, mas além de compras, restaurantes e praia, Miami até então – para mim – não tinha outro atrativo.
Quando disse para o door man do hotel que estava indo para um museu, o tal fez uma cara de espanto e mal acreditou no que acabará de ouvir, não à toa, a maioria dos meus compatriotas querem mesmo é fazer shopping o tempo todo.
Segui para South Miami Avenue até chegar ao Museu VIZCAYA, uma propriedade do magnata de Chicago Sr. James Deering (1859-1925).
A mansão atualmente é um monumento histórico, e ocupava no passado 73 hectares, o que hoje em dia passou para 20 hectares – inspiradas nas mansões européias, particularmente nas vilas do norte da Itália, Vizcaya adaptou as plantas nativas ao visual europeu.
A construção da Casa Principal durou dois anos, foi decorada com obras de arte e antiguidades trazidas da Europa.
Os jardins são um caso à parte, concluídos em 1922, incluem plantações geométricas, elementos arquitetônicos e esculturas. São localizados entre o manguezal e a floresta nativa, o que faz de seu fundador um dos primeiros ambientalistas de Miami.
Após a morte de Mr. Deering, a mansão passou para as mãos dos herdeiros, que apenas a usavam esporadicamente.
Com o furacão de 1926, a propriedade sofreu sérios danos e foi só em 1952, que o Condato de Miami-Dade adquiriu a propriedade transformando em casa-museu abrindo as portas para o público.
Infelizmente, não se pode tirar fotos do interior da mansão, mas dos jardins sim. Então, aqui vai um pouco da prazerosa visita de hoje.
Fotos: DQZ