Entrar de férias é sempre tudo de bom, lindo, maravilhoso, mil planos, mas a volta é sempre dureza. Sempre.
Pegar no tranco, essa é a palavra de ordem. Eu que acabei de chegar da Europa de férias (5 horas de diferença), sofro com o fuso horário, passo a tarde toda me controlando pra não tirar uma soneca e estragar o sono durante a noite. Muitas vezes, fracasso nessa tentativa árdua de me manter acordada.
Voltar pra academia então, tarefa das mais complicadas (e, chatas). A pessoa aqui passou o último mês todo na esbórnia, comendo e bebendo, se fartando de tanta sobremesa, onde a única ginástica capaz, que eu tive coragem de fazer, foi caminhada: até a praia e voltar.
Com isso, chego a um triste fato: engordei 3 kilos de pura safadeza. Prejuízo dos grandes. Agora, preciso criar coragem para voltar a uma rotina de exercícios que eu deixei para trás. Nada fácil, a preguiça toma conta de mim, nessa primeira semana e a deprê também, afinal quem não se abala quando as roupas começam a ficar apertadas, hein?!
Escrever é um outro parágrafo desse texto/desabafo. Blogar é como a problemática da ginástica acima, parou de escrever f***. Parece que toda a sua imaginação vai pro ralo, desaparece como um passe de mágica, não tem jeito, escrever é como o teatro, a arte da repetição, da rotina e da concentração.
Por isso, pegar no tranco é tão duro, até conseguir voltar à aquela disciplina, leva uns dias de pura inércia e desespero, sim você se cobra no seu interior e vai dando uma aflição medonha. Do tipo “Preciso produzir, por que raios continuo olhando para a tela do computador, abrindo milhões de links inúteis e não escrevo uma única frase que preste?!”.
Finalmente, chego a mais conclusões:
1-preciso aprender a não chutar a pau da barraca “gastronomicamente” falando,
2-não posso me afastar de escrever por um longo período, never,
3-devo ter mais disciplina, fazendo com que a minha mente obedeça aos meus comandos.
Tudo isso, não necessariamente nesta ordem.
Fotos: DQZ