Enquanto, hoje se discute sobre quem vestiu o melhor vestido no Oscar, eu resolvi ir na contra-mão e falar sobre o meu Carnaval. Não que ele tivesse sido mais glamouroso que o próprio Oscar, mas foi digno de um post aqui no DQZ.
Pra começar, eu confesso que nunca curti muito a ideia de resort, sempre achei que faltava um pouco de charme, ainda mais nesse caso em que viajamos, só eu e o meu marido ~ sem crianças, ou melhor dizer, sem filhos ~ eles cresceram. Aceita, que dói menos.
Então, porque não ir para uma pousada charmosa, sem o barulho de crianças chorando?! turma, sim, turma de amigos. Eles, todos tinham crianças, e, nós sabemos que um resort facilita muito a vida de quem quer sombra e água fresca no feriado, as facilidades são várias desde o clubinho cheio de atividades para os maiores, até as babás para os menores. Por isso, seguimos o fluxo e fomos juntos.
E não, nos arrependemos. A Praia do Forte, fica a uma hora de carro de Salvador, logo no aeroporto um motorista do hotel já estava nos aguardando.
Chegando no Tivoli Ecoresort, fomos direto para o quarto e em seguida para o Spa ~ se eu pudesse, faria massagem todos os dias da minha vida, simplesmente amo ~ minha terapia para começar o feriado, foi o “Toque da Índia”, uma mistura de óleos, com pedra quente…55 minutos de relaxamento profundo. Detalhe, o Spa é somente para maiores de 16 anos.
Como todo resort, os horários para o café da manhã e jantar eram estipulados AND entupidos de hospedes de todas as idades, mas isso não chegava a ser um problema, afinal nada como uma dose de paciência baiana para aguardar uma mesa, né?!
Como passávamos o dia na praia (e quem queria sair dela?!) beliscávamos o dia inteiro, sentada debaixo do quiosque, em frente ao mar, o meu negócio era saborear as delicias da terra, nessas horas meu sangue baiano grita/berra mais alto ~ sou neta de baiano ~ adoro uma moqueca, com muito azeite de dendê e sou tarada por acarajé, era uma por dia, sem dó e sem culpa.
O roteiro do dia seguinte não varia muito, praia o dia inteiro, comida farta, bebidas e ficar com os amigos. Uma voltinha na vila pra ver as lojinhas porque ninguém é ferro, arriscar um stand-up paddle (aja concentração pra não cair da prancha), um jantar no restaurante ~ À Sombra do Coqueiral ~ para variar um pouco o cardápio de buffet, para o Menu degustação.
Enfim, o resort oferece uma série de atividades: expedição de canoagem, visita à reserva Sapiranga, passeio a cidade de Salvador, visita ao projeto Tamar, banana boat, andar de quadricíclo, uma infinidade de coisas que sequer eu procurei saber, porque o meu plano, como diria minha amiga Passa do Plano Feminino (toda mulher tem um plano) era #NãoFazerNada.
Agora, sobre ir para um resort SEM crianças eu posso dar alguns conselhos, é imprescindível ir com uma turma de amigos, isso faz toda a diferença entre “aguentar” as crianças alheias, nem pense em levar seus filhos adolescentes ~ eles ficaram profundamente entediados ~ e por último, tome muito cuidado com a fartura, resort engorda até 2 quilos em uma semana (sou testemunha viva!).
Fotos: DQZ/Reprodução