#Nos40DoSegundoTempo

Um show inesquecível

Quer um conselho?! a melhor atitude a se tomar quando chegamos em uma nova cidade de férias e apinhada de turistas, certamente é, se informar em relação à programação/agitação cultural da mesma.

Fato este, que foi um pouco negligenciado por nós, afinal de contas eu perdi a Ópera ( lembram-se?! AQUI), mas como na vida tudo tem as suas compensações…eu ganhei um show inesquecível. Nem tanto pela banda, mas pelo o lugar.

IMG_1323 Teatro Greco/ TAORMINA

Nossa única chance de conhecer o Teatro Grego era entrar nele por intermédio de algum evento, já que todas as noites havia um e durante o dia ~não tinha acordo~ nem pensar em sair da praia pra passar um calorão nos degraus seculares das ruínas do teatro.

Então, olha que sorte a nossa?!  no dia escolhido mentira, no último dia em Taormina, o show da noite era “Spandau Ballet”, conhecem?! Já ouviram falar?! nem eu, até o Beto conseguir lembrar de uma música, afinal o grupo fez sucesso quando eu era uma piveta, na década de 80.

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Achei que meia-dúzia de gatos pingados iriam aparecer por lá. Ledo engano, a cidade inteirinha foi ao show, o povo entrava no teatro em uma animação de dar gosto. Os caras eram ansiosamente aguardados por todos.

Devidamente mal acomodados ~ aqueles degraus de pedra, assassinaram a minha bunda~ a banda entrou em cena pontualmente, Graças ao Lord.

Lu, Cora e Beto

Canhões de luzes de várias cores, iluminavam o palco, o céu, a platéia que animada cantava todos os sucessos da banda, pro meu espanto. Finalmente, eles tocaram a única música que eu e o Beto conhecíamos, cantamos alegremente e saímos na sequência, afinal tava visto, né?!!

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Se você ainda não sabe quem eram os garotos do Spandau Ballet, aperta o PLAY:

Fotos: DQZ

Passeando por Taormina

Como ficamos hospedados em frente ao mar (lá em baixo), subimos de carro, até o alto da cidade, onde tudo acontece, onde a vida noturna é o point. Fizemos reserva na versão “colina” do nosso hotel, jantar bem mais formal que qualquer outro restaurante da vila.

A vista lá do alto é de cair o queixo, o que fez valer o nosso jantar, porque na verdade ele não chegou a impressionar, tanto que eu não faço a menor ideia do que eu comi.

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Untitled SAM_3116 Saindo do restaurante, fomos passear pela vila. Uma pequena multidão andava pelas ruazinhas também, o comércio local fecha as portas mais tarde, então deu pra xeretar bastante.

Infelizmente, a única compra do dia foi um tênis superga by Chiara Ferragnine, para a sortuda da Cora Nina, que enlouqueceu quando achou o “tesouro”. Eu até que, tentei comprar aquelas cerâmicas típicas para a minha pessoa cheia de vontade, mas fui vetada pelo marido, que só dizia “quem vai carregar isso daí?!”. Eu, ué!.

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Untitled SAM_3092 Deixa pra lá, tentamos ir no Teatro Grego, mas por azar (duplamente) naquele dia, estava fechado e pra me deixar mais arrasada, estava sendo encenada uma Ópera, Carmen…aii, queria tanto ter assistido, imaginem a vibe?! por isso, assim que chegar em qualquer destino de viagem, se informe em relação as atrações do momento, viu?!

Para encerrar a nossa noite, ficamos andando do lado errado da vila ~ Porta Messina (lado norte, datada de 1808) e Porta Catania (sul, datada de 1440), até perceber que o funicular ficava do lado oposto, meia volta volver, finalmente nos achamos e descemos em apenas 2 minutos, mais 2 minutos, até o nosso hotel. E, por hoje é só! Untitled SAM_3097 SAM_3135

Fotos: DQZ

Sicília – Taormina‏

Eu sempre tive vontade de conhecer a Sicília, muito dessa minha vontade se deve às minhas origens mafiosas, brincadeirinha. Sou bisneta de italianos nascidos na Catania, terra da famosa Máfia Siciliana.

Há uns anos atrás, eu li um livro sobre uma família mafiosa de origem siciliana, o livro se chama “Honra teu Pai” do escritor Gay Talese, a história verídica me fascinou e só fez aumentar a vontade de conhecer a terra dos meus bisavós, tataravós e segue a árvore genealógica por aí a fora.

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Verão certamente é uma das época mais gostosas para viajar pela Europa, mas desde que tenha uma passagem obrigatória pela praia, porque o calor é senegalês, não europeu.

Sai de Barcelona e voei para a Catania, vejam só vocês, o destino me pôs de frente para os meus antepassados. Infelizmente, foi só de passagem, meus planos eram outros, segui dessa vez pela estrada, até a simpática cidade de Taormina.

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Eu sei, perdi uma chance de desbravar a cidade que me liga diretamente a metade das minhas origens, mas nem sempre temos tempo suficiente para conhecer tudo numa mesma tacada, precisei fazer uma opção.

Taormina é um charme, uma típica cidade italiana para turistas do mundo inteiro. Escolhemos ficar perto do mar, por isso nosso hotel era de frente pro mar, e que mar.

O Hotel era o Belmond Vila Sant’Andrea, da mesma rede do hotel que eu e o Beto ficamos em Iguaçu. Um clássico estiloso, se é que eu posso classificá-lo dessa maneira.

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Ao todo ficamos hospedados 5 dias, onde o dia começa na praia e termina na mesma (praticamente), no final do dia. Prazer master blaster, passar o dia no mais puro ócio, só lagarteando no sol, comendo aquelas delícias da terra e bebendo um vinho branco geladinho.

Claro, saíamos para passear, óbvio, mas nosso objetivo era fazer tudo sem pressa e sem culpa, ou seja fizemos o que deu pra fazer durante o tempo que não estávamos na praia. Mas isso eu conto depois…

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Fotos: DQZ/Belmond