Tinha que ser naquele data, naquele dia, nada poderia sair errado. Pra isso acontecer, a logística levou alguns meses até ser finalizada. Um festival único no mundo, ou melhor na Tailândia, em uma cidade chamada Chiang Mai. Mas porque, tanta precisão para um festival?!
Eu respondo, por que ele é lindo, espiritual e emocionante. Durante o mês de novembro, a união dos festivais – Loi Krathong e Yi Peng – acontecem de acordo com o calendário lunar tailandês, precisamente durante os dias de lua cheia. Uma linda homenagem para Buda, feita por monges, pela população e por uma leva enorme de estrangeiros (assim como eu), todos por Buda.
Mas acima do valor religioso, o festival tem algo a mais, algo especial. Ele me lembrou muito o nosso Ano Novo, todos estão muito felizes, as ruas são tomadas pela multidão e alguns rituais tem sua ordem para acontecer. O primeiro deles é a oferenda, uma linda cesta serve para os agradecimentos, os pedidos e principalmente para trazer muita sorte e abundância. Em seguida, depois de acender sua vela, deixamos que o rio se encarregue de levar os nossos pedidos e desejos, além dos nossos perdões, correnteza afora.
Agora, o momento mais emocionante é a soltura dos balões. Claro, após a cerimônia dos monges, que são eles, os primeiros a soltarem os balões. Em seguida, todos nós podemos. Pra se ter uma ideia, durante a noite, o espaço aéreo é fechado neste dia, tamanho a quantidade de balões no ar.
Vendo este vídeo na internet, que uma amiga me mandou, lembrei que para deixar o balão subir é preciso saber de uma pequena técnica: quando você acende a chama, precisa esperar o balão encher de ar quente, não dá pra soltar antes ou rapidamente, caso contrário o balão não sobe, cai.
Fotos: DQZ by LuMich