Quando eu fechei a minha viagem pra Romênia, as únicas referências que eu tinha daquele país, eram: o comunismo totalitário de Nicolae Ceausescu, a ginasta olímpica Nadia Comaneci (a primeira a ganhar nota 10 na história dos jogos e que, eu admirava muito), o dramaturgo de Rinoceronte Eugene Ionesco, um dos fundadores do Teatro do Absurdo e por fim, o Castelo do Drácula.
Sobre essas figuras da história, eu pesquisei e li alguns artigos, também assisti documentários e me inteirei o quanto eu podia à respeito delas, me familiarizando cada vez mais sobre esse país do Leste Europeu, onde ferrenhos combatentes lutaram contra os turcos otomanos, sendo responsáveis por um histórico de violência, ocasionando na criação da famosa lenda do Conde Drácula.
Então, vocês podem imaginar a minha curiosidade em conhecer esse tão famoso Castelo do Drácula, hein?! mas, antes de falar sobre ele em si, quero lembrar o quanto também Hollywood foi responsável por ampliar essa lenda. Quem aqui se lembra do filme “Drácula” de Bram Stoker, dirigido por Francis Ford Coppola?!
“Esse filme é de 1992, conta a história do líder romeno Vlad Tepes (Drácula), que, ao defender a igreja cristã na Romênia contra o ataque dos turcos, tem sua noiva Elisabetha enganada: esta crê que seu amado morreu e então atira-se no rio chamado “Princesa”. Vlad, ao retornar da guerra e constatar a morte de sua amada, e condenada ao inferno (pois se matara), renuncia e renega a Deus, à igreja e, jurando só beber sangue a partir daquele momento, sendo assim condenado à sede eterna, ou seja, ao vampirismo.
Quatro séculos se passam, e ele redescobre a reencarnação de Elisabetha, em Londres, agora conhecida como Wilhelmina Murray (Mina). Jonathan Harker, noivo de Mina, parte a trabalho para a mansão do Conde Drácula, onde irá vender dez terrenos na área de Londres para este estranho Conde.
Lá é feito prisioneiro, enquanto o conde se encaminha à Inglaterra para reencontrar sua amada. O resto do filme consiste em uma busca desesperada e sofrida do amante para reconquistar sua amada”.
Vampiros à parte, encravado na floresta no sopé dos Cárpatos, chegou finalmente o meu grande dia de visitar o Castelo do Drácula. Antes porém, eu precisei passar por uma transformação radical, afinal qual seria a graça dessa visita ao Príncipe Vlad Tepes, se ao menos eu não tivesse um elemento cenográfico ou do próprio figurino, que me identificasse com toda aquela nova situação?!
Devo dizer que, na noite anterior, meus dois fiéis escudeiros de viagem, saíram em busca de algum acessório vampiresco e, foi só depois de rodar por todo centro histórico de Brasov que, finalmente eles encontraram um muito importante, eu posso descrever como…quer saber, eu não vou dizer o que é, se quiser vai ter que assistir o vlog, gravado com muito esmero diretamente do local.
Adianto, quem tem problemas cardíacos, esse VLOG não é recomendado, contém cenas de pura violência vampiresca!!!!
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