Estávamos na metade da nossa viagem por Portugal, já havíamos experimentado um pouco das maravilhas do Porto e relaxado um outro tanto com a bucólica paisagem do Vale do Douro, faltava Sintra, sua linda – Patrimônio Histórico da UNESCO -imaginem uma cidade com ruelas apertadas, casas antigas, castelos medievais, além de muita história da Coroa Portuguesa, essa é Sintra, uma vila portuguesa, situada no Distrito de Lisboa.
Como nosso tempo era curto (apenas dois dias), nosso objetivo era visitar os mais importantes monumentos históricos do lugar. Porém, se você chegou até aqui, precisa conhecer uma iguaria da culinária local, tanto que sua fama atravessa oceanos, paramos na doceria Piriquita e meu pedido foi óbvio, “Moça, me veja um travesseiro, por favor?!”, mistura de churros com massa folhada, essa é a tradução do pecado português.
Seguimos para Palácio Nacional de Sintra, pequeno, a visita dura uns 30 minutos, o que não faz dele menos interessante, aliás, seu ponto alto fica por conta da sala dos brasões – “O que era aquilo?!” ornamentos do chão até o teto, em todas as direções e paredes, impressionante.
Após, nosso passeio de reconhecimento pela cidade, parada estratégica para um “late” almoço no INComum by Luis Santos, não esperava muito daquele restaurante apertadinho da Rua Doutor Alfredo Costa, 22, mas foi surpreendente, a simplicidade justificava o lugar, afinal pra que luxo, diante de um espaguete ao fruto do mar (dos deuses)?!
No dia seguinte, reservamos nosso tempo e nossa disposição para andar e, como andamos…fizemos os dois pontos altos da cidade, o Castelo dos Mouros e o Palácio da Pena, localizados no alto dos cumes da serra de Sintra. Uma dica preciosa, NÃO faça a caminhada a pé da base até o topo, a menos que você tenha muita garra e força de vontade, não parece tão longe olhando de baixo, mas até de carro, que foi o nosso meio de transporte, acaba ficando longe, uma subida sem fim, em zigue-zague.
Primeira parada, Castelo dos Mouros.
“O Castelo dos Mouros e a cisterna encontram-se classificados como Monumento Nacional por Decreto publicado em 23 de Junho de 1910. A intervenção do poder público português no monumento iniciou-se em 1939, com a reconstrução de troços das muralhas. Após intervenções menores (1954, 1965), em 1986 procederam-se trabalhos de limpeza e reconstrução de alvenarias, degraus e ameias em várias zonas do castelo, repetindo-se os trabalhos de limpeza das muralhas em nova campanha, em 1992”.
Segunda parada, Palácio da Pena.
“No século XIX a paisagem da serra de Sintra e as ruínas do antigo convento maravilharam o rei-consorte Fernando II de Portugal. Em 1838 este decidiu adquirir o velho convento, a cerca envolvente, o Castelo dos Mouros e quintas e matas circundantes. Após a morte de D. Fernando, o palácio foi deixado para a sua segunda esposa, Elisa Hendler, Condessa de Edla, o que à época gerou grande controvérsia pública, dado que se considerava já o histórico edifício como monumento. A viúva de D. Fernando procurou então chegar a um acordo com o Estado Português e recebeu uma proposta de compra por parte de Luís I de Portugal, em 1889, em nome do Estado, que aceitou, reservando então para si apenas o Chalé da Condessa, onde continuou a residir”.
Um Castelo e um Palácio, duas maravilhas de Sintra, você não pode deixar de visitar!!!
E assim, terminamos nossa visita à simpática Sintra, faltaram alguns pontos turísticos, mas os melhores nós conhecemos, quem sabe um dia eu volto pra terminar todos, hein?! afinal, essa terra é encantadora.
Fotos: [email protected]/Reprodução
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